Morre funcionário ferido em explosão na Pampulha, outros permanecem internados em estado gravíssimo
Após a explosão em uma obra da prefeitura de Belo Horizonte, localizada na Pampulha, na última sexta-feira (25), um dos três funcionários que permaneciam internados no Hospital de Pronto Socorro (HPS) João XXIII, morreu na noite desta segunda-feira (28). Os outros dois seguem em estado gravíssimo.
Segundo um boletim médico, divulgado pela a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), nesta segunda-feira (28), todos os três funcionários estavam em estado gravíssimo e instáveis clinicamente, até que um deles, o homem de 43 anos, faleceu no Hospital, às 22h35. A vítima de 47 anos está sob cuidados intensivos, em estado gravíssimo. O outro paciente, de 56 anos, se encontrado em estado grave, no Centro de Terapia Intensiva (CTI), mas estável clinicamente.
Foi apresentado também que, além das queimaduras sofridas decorrente da explosão, os internos também possuem fraturas pelo corpo causadas pelo impacto do acidente. Outras duas pessoas que estavam no local sofreram apenas ferimentos leves e foram atendidas no próprio local do acidente.
As vítimas, que trabalhavam pela Prefeitura de Belo Horizonte, todas três do sexo masculino: João Carlos Francisco, Cláudio dos Santos e Sebastião Ferreira Ramos. Um deles teve 50% do corpo queimado.
A explosão na lagoa da Pampulha
O acidente atingiu cinco pessoas que trabalhavam na galeria de vertedouro da lagoa da Pampulha, uma estrutura responsável por realizar o controle de vazão da água do local. Três delas estão em estado grave, as outras duas foram atendidas no local com ferimentos leves.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, os operários estavam em um andaime, a cerca de seis a oito metros de profundidade, em uma estrutura de vinte metros, quando a explosão aconteceu.
Além disso, há indícios de que entre os fatores que causaram a explosão, a combustão de gases resultante da decomposição de matéria orgânica no lago seja um dos motivos que serão analisados pela perícia.
A causa do acidente está em análise pela perícia da Polícia Civil e o laudo parcial deve ficar pronto em até dez dias, podendo variar a data de acordo com a complexidade do caso em questão.
