Na busca pela prática do exercício físico, ainda é possível encontrar uma grande parte dos praticantes buscando em primeiro lugar, benefícios relacionados a estética. Na maioria dos casos, o emagrecimento seguido dos ganhos de massa muscular. Com o avanço da pesquisa científica nos últimos 20 anos, sabemos que o treinamento de força ou a famosa musculação, é mais do que padrões estéticos, mas um grande aliado na busca pela saúde e qualidade de vida.
A ciência já nos mostra a grande importância do exercício aeróbio para a redução da taxa de mortalidade de maneira geral, quando relacionada a doenças cardiovasculares e também em casos de câncer. Já é possível encontrarmos os mesmos benefícios com a prática do treinamento de força, mesmo que seja em proporções menores. Quando somado o treinamento aeróbio mais a musculação, o risco relacionado a essas doenças reduz em grande escala.
Com a pandemia, tivemos o crescimento do trabalho home office, onde muitas pessoas evidenciaram o chamado comportamento sedentário, ou seja, a redução dos minutos de deslocamento e gasto energético no dia a dia. Quando associamos esse fato com a redução de força muscular e massa magra, observamos riscos de mortalidades aumentados nesse público.
Em um artigo publicado na ‘’Sports Medicine Open’’, chamado ‘’Epidemiologia dos Exercícios de Fortalecimento Muscular: A nova fronteira na prevenção das doenças crônicas’’, seus autores observaram que mesmo com o crescimento do treino de força, apenas 10% a 30% da população atinge o mínimo recomendado de duas sessões semanais.
Nesta mesma coluna, já destacamos os benefícios desta prática para crianças e adolescentes, no processo de envelhecimento, para corredores e agora para a população de uma maneira geral. Procure por profissionais capacitados que lhes oriente de forma individualizada e lembre-se, o exercício físico é saúde e não apenas estética.
*Esse texto não representa, necessariamente, a opinião do Mais Minas