A realização das refeições fora de casa tem se tornado cada vez mais comum, mas o conceito de restaurante nem sempre foi esse dos estabelecimentos que conhecemos hoje em dia.
Mesmo antes da existência dos restaurantes já se podia encontrar estabelecimentos que forneciam alimentação para aqueles que se encontravam distantes de casa e/ou sem condições de preparar as próprias refeições, o que inicialmente era característico apenas dos viajantes, sendo, portanto, as estalagens, os locais mais adequados, visto que além de hospedagem forneciam alimentos e bebidas, sendo que era oferecido um prato do dia que era servido em horários determinados e com preço fixo.
O primeiro restaurante surgiu em 1765, quando um vendedor de sopas de sobrenome Boulanger, anunciou a venda de caldos restauradores, ou restaurantes, que prometiam restaurar a energia dos clientes. Posteriormente o termo “Restaurante” passou a designar todos os estabelecimentos que surgiram na França com o intuito de fornecer alimentos e bebidas.
Leia mais:
- A cultura alimentar na história da humanidade
- Começando a história da alimentação pelo início
- A alimentação como sinal de status e poder na Antiguidade e na Idade Média
No decorrer do tempo é que foram sendo criados os diferenciais, como os restaurantes de luxo com garçons bem treinados, adega e cozinha requintadas; os restaurantes especializados em uma culinária específica, como os de comida italiana, japonesa; e os que atualmente são bastante frequentados no dia a dia, que são os de self service.
Hoje em dia os restaurantes deixaram de ser meros estabelecimentos de fornecimento de alimentação para serem também espaços de convivência e encontros, ao passo que contribui para a escrita da gastronomia na história, o que reforça a ideia de que alimentação é muito mais do que um ato de consumir nutrientes, mas também um ato de prazer e uma oportunidade de socialização e promoção de cultura.
*Esse texto não representa, necessariamente, a opinião do Mais Minas
