Pastores evangélicos suspeitos de abusos sexuais são presos em Minas Gerais
A Polícia Civil prendeu preventivamente dois homens suspeitos de cometerem abusos sexuais e estupros, contra menores de 14 anos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na última semana.
O primeiro suspeito é Luiz Carlos Dias de Azevedo, de 57 anos, que foi preso em Ibirité. Já o segundo homem, que não teve seu nome divulgado pela Polícia, tem 47 anos e foi preso em Contagem.
De acordo com as investigações, ambos os homens são pastores evangélicos de uma igreja na cidade de Ibirité e se aproveitavam da posição como líderes espirituais para praticar os crimes.
Como aconteceram os abusos
Luiz Carlos teria cometido um dos crime durantes uma visita da igreja na casa de uma garota de 12 anos. Segundo informações da Polícia, ele atraiu a menina até um dos quartos da casa e passou a acariciá-la nas partes íntimas.
Um áudio gravado pela criança com o celular dela, durante o abuso, comprova o crime praticado pelo homem. O delegado Welington Faria ressaltou que os áudios foram indispensáveis para o andamento da investigação. Ele explica o motivo da adolescente ter gravado o áudio: “foi o fato da mãe da adolescente ter sofrido abuso sexual semelhante no dia anterior, quando foi até a igreja para pedir ajuda espiritual ao pastor. A mulher foi levada até um cômodo da casa do suspeito, onde também funciona a igreja, e, então, sofrido o abuso sexual”.
Já o outro pastor teria abusado da enteada dele. Segundo as investigações, a adolescente, que hoje tem 15 anos, foi abusada pelo homem durante dois anos. Segundo a garota, os crimes começaram quanto ela tinha 13 anos, e o estupro foi confirmado através de perícia.
As investigações fazem parte da a 2ª fase da “Operação Inocência”. Na primeira fase, três pessoas foram detidas. Os suspeitos dos abusos agora estão no Sistema Prisional e responderão pelo crime de estupro de vulnerável. Luiz Carlos também foi indiciado pelo crime de importunação sexual, por ter praticado atos libidinosos com a mãe da vítima. Além disso, a polícia acredita que há mais vítimas.
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