Menu

Consultor de Carreiras dá dicas para quem está procurando emprego

26/07/2019 às 12:30
Tempo de leitura
4 min

A taxa de desemprego no Brasil está em 12,3%, de acordo com os últimos dados levantados pelo IBGE. Isso significa que cerca de 13 milhões de brasileiros não estão trabalhando, ou estão a procura de uma nova oportunidade.

Dessa forma, o número de pessoas subutilizadas, ou desalentadas, que são as pessoas que desistiram de procurar emprego chegou ao recorde de 25%. Com isso, os brasileiros têm tido bastante dificuldade de se reinserir no mercado de trabalho.

Quem procura o primeiro emprego também encontra dificuldades na hora de se preparar para a nova fase da vida. Pensando nessas dificuldades, o Mais Minas preparou uma série de dicas para as pessoas que precisam retornar a trabalhar.

Tiago Alves é coordenador do Cedaspy de Venda Nova, em Belo Horizonte, e responde para o Mais Minas questões sobre o primeiro emprego, como se reinserir no mercado de trabalho, e sobre a importância da formação especializada, hoje em dia.

Entrevista

Como atua um consultor de carreira e qual a importância de buscar a ajuda deste profissional hoje em dia?

Tiago: O consultor de carreira auxilia a traçar o perfil profissional de quem está em busca do primeiro emprego ou quer se recolocar no mercado de trabalho. É quem orienta sobre como preparar um currículo, como se comportar em uma entrevista de emprego, como descobrir o perfil empreendedor etc.

Quais dicas são importantes para quem nunca trabalhou e quer começar o primeiro emprego?

Tiago: A primeira dica é não deixar de estudar. Se ainda não terminou o ensino médio, se dedique a procurar um emprego de meio período para não ficar sobrecarregado com as duas atividades. Mas, antes disso, é preciso descobrir o seu perfil profissional com um teste vocacional. Você pode fazer online gratuitamente neste site: www.primeo.com.br. Esta avaliação vai mostrar as áreas e profissões com as quais você tem mais afinidade e, a partir disso, poder procurar vagas de emprego.

 Quais as melhores dicas para quem está desempregado e precisa voltar trabalhar?

Tiago: A dica é procurar emprego na área em que você tem experiência. Porém, se o profissional está fora do mercado há mais de um ano, é interessante buscar um curso de atualização. Isso será um diferencial na hora do empregador decidir qual candidato irá contratar.

Se a pessoa já estiver em idade avançada, e ainda assim estar desempregada, quais as dicas para ela se reinserir no mercado de trabalho?

Tiago: A dica de ouro é estar atualizado. Também vale a pena avaliar se voltar ao mercado de trabalho é mesmo a melhor opção. Hoje, o Brasil é um dos países com maior número de empreendedores no mundo e ainda há muito espaço a ser conquistado. Pense se seria um bom momento para você montar a sua própria empresa.

Quais as áreas que mais abrem vagas de emprego hoje em dia e estão em alta no Brasil?

Tiago: O mercado de tecnologia é o campeão de vagas. É um setor em expansão que agrega profissionais de diversas áreas. Esta será uma boa área para se trabalhar nos próximos anos.

Para se conseguir um emprego com um bom salário é necessário ter um curso superior? 

Tiago: Não. Para conquistar um emprego é preciso ser capacitado, estar disposto a assumir desafios e responsabilidades. Receber um bom salário é algo que vem com o tempo, com a dedicação ao trabalho, esforço para contribuir com a empresa, experiência e investimento em cursos de especialização.

Quais as melhores alternativas para quem não pode ter acesso ao ensino superior?

Tiago: A capacitação é uma ótima alternativa para todos os trabalhadores. Se não é possível investir em um curso superior, invista em especialização e profissionalização na área que lhe agrada mais. Por exemplo, se você gosta de redes sociais, faça um curso de marketing. Ou se você leva jeito para consertar eletrônicos, invista em um curso de manutenção. Isso vai ajudar você a entrar no mercado de trabalho e conquistar mais oportunidades e, no futuro, pode pensar em uma universidade.

Veja Também: Cresce o desemprego em Minas Gerais, segundo o IBGE

COMENTÁRIOS