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Volta às aulas presenciais sem covid? Medidas de segurança para orientar crianças e adolescentes 

A expectativa é que em 2022 a cobertura vacinal seja ainda maior e que o país, na medida do possível, consiga voltar à normalidade.
07/02/2022 às 22:34
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6 min

No momento, o Brasil está com 68% da população vacinada com duas doses e com vários grupos prioritários já com a terceira dose. A expectativa é que em 2022 a cobertura vacinal seja ainda maior e que o país, na medida do possível, consiga voltar à normalidade.

Com o retorno das aulas presenciais serão necessários vários cuidados para priorização da saúde. É fundamental que professores, funcionários, alunos e pais (ou responsáveis) estejam engajados nas medidas de segurança para que a retomada das aulas seja saudável e segura para todos.

Confira algumas medidas que facilitarão na adaptação de crianças e adolescentes nessa nova rotina que será desenvolvida nas escolas: 

Uso de máscaras: A Secretaria da Educação recomenda o uso obrigatório e permanente de máscaras (exceto para crianças da creche até 3 anos de idade, para as crianças do Programa de Educação Precoce e para estudantes com deficiências e Transtorno do Espectro Autista).

O estudante deverá levar máscaras extras na mochila para devidas trocas no período em que ele permanecerá na escola, considerando o prazo de 2 horas para máscaras de tecido e 4 horas para máscaras cirúrgicas.

A máscara deve ser usada de forma a cobrir a boca e o nariz e deve ser trocada sempre que estiver úmida ou suja. O acessório é indispensável até mesmo durante as atividades físicas na escola. 

Higienização das mãos: O hábito de lavar as mãos deve ser realizado e incentivado pelas escolas. Lavar as mãos com água e sabonete de forma correta e com frequência é muito eficaz na prevenção de muitas doenças, inclusive o coronavírus. 

Uma dica para os pais é incentivar o uso de sabonetes antissépticos pelos pequenos. Uma empresa brasileira desenvolveu um produto que permanece protegendo a pele por até 6 horas. É o sabonete antisséptico da Aya Tech.

O sabonete antisséptico da linha GY da Aya Tech,  cria uma camada protetora que combate vírus (Coronavírus, Influenza A, Adenovírus, H1N1, entre outros), bactérias e fungos durante 06 horas após a aplicação. Pode ser utilizado tanto nas mãos quanto no corpo (ao tomar banho).

O diferencial para as crianças é que o sabonete antisséptico da Aya Tech possui uma coloração verde, que facilita principalmente as crianças aprenderem a lavar as mãos corretamente. As áreas onde o sabonete é aplicado ficam visíveis por conta da coloração do produto. 

Lavagem correta das mãos: Os estudantes deverão higienizar as mãos e o punho com água e sabonete por pelo menos 20 segundos ou utilizar álcool 70%. Principalmente após o uso de transporte público, ao chegar na escola, após tocar maçanetas, corrimãos, interruptores, após tossir, espirrar e/ou assoar o nariz.

Nos momentos de higiene como após usar o banheiro, antes e após manipular alimentos, antes das refeições, antes e após usar espaços coletivos, antes e após manipular a máscara de uso individual e sempre que houver necessidade. 

Os alunos também devem evitar levar as mãos ao rosto (principalmente nos olhos, nariz e boca). 

Como agir durante tosse e espirros: As máscaras não devem ser retiradas ao tossir ou espirrar, se no momento da tosse ou do espirro o estudante estiver sem ela (como é o caso da hora da refeição), deve-se cobrir a boca com um lenço de papel e descartá-lo em lixeiras de tampa e com pedal. 

Se caso estiver sem máscara e sem lenço deve-se cobrir o nariz e a boca com a parte interna do cotovelo. 

Álcool em gel 70%: O álcool em gel será disponibilizado nas salas de aula e demais ambientes da escola, mas o ideal é que cada estudante leve seu próprio recipiente de álcool em gel por precaução. Caso a água e sabão não estiverem disponíveis, os alunos deverão utilizar álcool gel sempre que necessário. 

Materiais escolares: Materiais escolares como caneta, lápis, caderno, borracha, régua, brinquedos, jogos, entre outros, não poderão ser mais compartilhados. Isso vale também para objetos de uso pessoal como garrafas, copos, talheres, entre outros. É importante que haja uma higienização diária desses materiais quando o estudante chegar em casa. 

Entrada: Ao chegar na escola a temperatura de estudantes, professores, funcionários e qualquer pessoa que tem interesse em entrar no ambiente escolar será monitorada. Em caso de detecção de temperatura corporal superior ou igual a 37,5ºC, a pessoa será orientada a ficar no mínimo 10 minutos em uma área sombreada (para descartar a hipótese de exposição solar), se ainda assim após uma nova detecção a temperatura continua alta, com ou sem sintomas gripais, ela não deverá entrar na escola. 

Intervalo/ Recreio: O distanciamento social nas escolas não é mais obrigatório na maioria dos estados e municípios do Brasil, porém é importante que os estudantes evitem aglomerações desnecessárias. Durante o intervalo os alunos ficam sem máscaras para realizar as refeições, por isso precisam ter um cuidado maior nesse momento, o ideal, se possível, é manter uma distância uns dos outros. Evitar brincadeiras, cantorias e conversas também é importante, as conversas deverão ser realizadas quando todos estiverem com as devidas máscaras no rosto. 

Escola informada: Crianças, profissionais da educação e pais ou responsáveis doentes não devem frequentar a escola. É fundamental que pais e/ ou responsáveis informem a escola caso tenha alguma situação de febre, falta de ar ou tosse contínua da criança, adolescente ou algum familiar.  

Agora não é o momento de relaxar! Mesmo com o avanço da vacinação no Brasil, as medidas de prevenção devem ser mantidas, pois essas ações são essenciais para o controle da doença. Lembrando que as vacinas não garantem 100% em relação à infecção pelo coronavírus, o principal objetivo delas é evitar casos graves e internação. 

Última atualização em 19/08/2022 às 05:23