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Quarta-feira: Um dia de extremos

06/04/2018 às 21:01
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Quarta-feira, quatro de abril, dia de futebol com partidas pela Champions League, Libertadores, Copa do Brasil, grandes jogos, um prato cheio para os amantes de futebol. E dentre os jogos mais esperados do dia estavam dois clássicos nacionais: Liverpool x Manchester City, pela Champions e Cruzeiro x Vasco, pela Libertadores da América. Eu como cruzeirense e apaixonado por futebol já acordei na expectativa de assistir às duas partidas e passei o dia esperando chegar a hora delas.

Mas após assistir a magnífica atuação do Liverpool e depois a preguiçosa partida do Cruzeiro posso dizer que o que senti foi vergonha. O time de Jürgen Klopp usou o fator casa para pressionar, intimidar e acuar o superior e milionário Manchester City. A equipe de Pep Guardiola não tinha tranquilidade alguma para impor seu hipnotizante toque de bola e no menor descuido o Liverpool roubava a bola e partia para o ataque como um raio. Fulminante e letal o Liverpool já tinha 3 a 0 a favor no placar com 30 minutos de jogo.  No segundo tempo, como era de se esperar, o Liverpool diminuiu o ritmo, muito pelo desgaste causado pela marcação pressão imposta durante o jogo e também pela perda de seu principal jogador, Mohamed Salah, que saiu lesionado.

Já no sonolento jogo da noite entre Cruzeiro e Vasco, se viu o oposto. A equipe celeste, jogando em casa e precisando do resultado, jogou como um time de másters de bairro. Lentidão na marcação, frouxidão nas tentativas de desarme e um time totalmente apático foi o que se viu do lado azul contra um limitadíssimo Vasco da Gama, time composto por refugos do próprio Cruzeiro. Laterais que mais atrapalhavam que ajudavam, meias letárgicos na movimentação e no passe e um ataque totalmente apático e pouco inspirado causavam ânsias no torcedor que acompanhara o jogo europeu de mais cedo. A atuação do Liverpool, com a inteligência de seu treinador e dedicação dos seus jogadores foi uma aula de bola. Já o que Mano Menezes, Rafinha, Egídio e companhia fizeram pode ser chamado de um caso clássico de anti-futebol.

Se domingo não conseguirem ser bons tecnicamente, se entreguem, lutem, se dediquem, o torcedor merece. E Mano, como diz a música do System of a Down: “Quando você perde a mente limitada, você liberta sua vida”.

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