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A hora é agora: Brasil entra na Copa do Mundo para se provar e finalizar incômodo jejum

Para o duelo de estreia, diante da Sérvia, na quinta-feira (24), informações dão conta de que Tite escalará a Canarinho da forma mais ofensiva, com Vinícius Júnior pela ponta-esquerda e Fred no banco de reservas.
23/11/2022 às 18:20
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Elenco está unido pelo hexa - Foto: Lucas Figueiredo/CBF
Elenco está unido pelo hexa - Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Desde a última vez que o Brasil foi campeão da Copa do Mundo, em 2002, já se passaram 20 anos. De lá pra cá, a Canarinho viveu bons momentos, fase medíocres vexames e se distanciou de seu torcedor, lacuna que vem tentando ser corrigida no mundial do Catar. Mas Tite e seus comandados sabem que só o título será capaz de refazer a relação entre povo e seleção.

O Brasil vive seu segundo maior jejum sem vencer a Copa do Mundo, desde que ganhou pela primeira vez, em 1958. Se fracassar no Catar, a Seleção Brasileira igualará o período de seca de 24 anos, que passou entre 1970 e 1994, quando voltou a vencer. Além desse, outros simbolismos rondam a participação da equipe no torneio do Oriente Médio, como o fim da Era Tite e, possivelmente, a última chance de Neymar ser campeão do mundo. Aos 30 anos, o camisa 10 já anunciou que essa deve ser sua última edição de Mundial.

Camisa 10 vive boa fase no PSG
Camisa 10 vive boa fase no PSG – Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Conquista possível

As possibilidades de conquista da Seleção Brasileira são reais. Nos últimos anos, Tite recebeu o reforço de vários jovens que passaram a oferecer novas possibilidades ao time, principalmente no ataque. Raphinha, Vinícius Júnior, Richarlison e outros nomes mudaram a cara de uma seleção que, por anos, foi extremamente dependente do craque Neymar, que se viu solitário em vários momentos.

Além dos jovens, pilares antigos dão a segurança necessária para o Brasa. Já experientes, Alisson, Marquinhos e Casemiro disputam as segundas Copas do Mundo, com uma bagagem importante e que fez falta na disputa da Rússia.

Ousada versus pragmatismo

Tite vive um dilema para escalar o Brasil. A dúvida é se aposta em uma equipe mais leve, com Vinícius Júnior e Raphinha pelas pontas, Neymar como armador e Richarlison na referência, tendo Lucas Paquetá mais recuado e apenas Casemiro como um homem de contenção. Atualmente, esse é o pedido de grande parte de torcida e imprensa, que creem que o treinador deve escalar o que tem de melhor em mãos.

Por outro lado, há a possibilidade de um time mais conservador, em que Vinícius Júnior dá espaço para mais um volante – Fred ou Bruno Guimarães. Nessa formação, o Brasil teria um meio-campo mais encorpado e preparado para enfrentar grandes times.

Para o duelo de estreia, diante da Sérvia, na quinta-feira (24), informações dão conta de que Tite escalará a Canarinho da forma mais ofensiva, com Vinícius Júnior pela ponta-esquerda e Fred no banco de reservas.

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Convocação quase unânime

A comissão técnica de Tite chamou 26 jogadores para o Catar. Dentro da lista, apenas dois nomes foram contestados de maneira mais efusiva pela opinião pública. O principal foi o lateral Daniel Alves, por ter 39 anos e viver declínio na carreira, jogando no fraco Pumas-MEX. Porém, o veterano foi convocado por conta de seu espírito de liderança e pela falta de nomes conclusivos para a lateral-direita. Outro nome contestado foi o do jovem ponta Gabriel Martinelli, que defende o Arsenal. Para sua vaga, destaques do Brasileirão, como Gabigol e Dudu, foram pedidos.

Tite deixará a seleção após a Copa
Tite deixará a seleção após a Copa – Foto: Kin Saito/CBF
  • Time base (4-1-2-3-1): Alisson (Liverpool); Danilo (Juventus), Marquinhos (PSG), Thiago Silva (Chelsea) e Alex Sandro (Juventus); Casemiro (Manchester United), Lucas Paquetá (West Ham); Neymar (PSG), Raphinha (Barcelona) e Vinícius Jr. (Real Madrid); Richarlison (Tottenham).
  • Técnico: Tite
  • Capitão: Thiago Silva
  • Destaque: Neymar
  • Jogos: Sérvia (24/11); Suíça (28/11) e Camarões (02/11).
  • Prognóstico: Briga pelo título
  • Melhores participações: 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002 (campeão)
  • Ídolos históricos: Pelé, Garrincha, Ronaldo e Romário
  • Maior goleador: Pelé (77 gols)
  • Jogador que mais vezes atuou: Cafu (142 jogos)
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Última atualização em 23/11/2022 às 18:58