Carrasco de europeus, grandalhões e tradição africana: saiba tudo sobre os adversários do Brasil na Copa do Mundo

O Brasil conheceu, nesta sexta-feira (01), os primeiros adversários que terá na Copa do Mundo de 2022, sediada no Catar, entre novembro e dezembro. O sorteio realizado pela FIFA fez velhos adversários retornarem ao caminho da Canarinho.

Todos os olhares do mundo se voltaram para Doha, cidade do país sede, durante a tarde desta sexta-feira. Além da definição dos grupos, a FIFA divulgou o mascote da Copa do Mundo, o ‘fantasminha’ Laeb’, e a música tema do torneio, chamada de ‘Hayya Hayya’, gravada por Trinidad Cardona, Davido e Aisha.

Sorte ou azar?

Pelas mãos do pentacampeão Cafu, o Brasil, um dos cabeças de chave, caiu no Grupo G, ao lado de Sérvia, Suíça e Camarões. Curiosamente, a equipe verde e amarela enfrentou a dupla europeia na primeira fase de 2018, e os africanos, em 2014.

Como diz o ditado, não há mais bobo no futebol! E essa máxima se faz presente nos adversários do Brasil, que possuem bons jogadores e acumulam excelentes resultados nos últimos anos. Quer saber mais dos rivais? Então se liga!

Suíça

Já foi se o tempo em que a Suíça era apenas conhecida por seus bons chocolates e os bancos muito frequentados por políticos brasileiros. Desde o início do atual século, a equipe se fortaleceu e fez boas campanhas nas Copas de 2006, 2014 e 2018, quando empatou em 1 a 1 com o Brasil.

No ano passado, a Suíça chocou o mundo da bola ao eliminar a França, considerada melhor seleção do mundo, na Eurocopa. Após um jogaço no tempo normal, os vermelhos venceram nas penalidades máximas.

Esse ano, mais um grande resultado do time suíço, que conseguiu a liderança de seu grupo nas Eliminatórias da UEFA, deixando a gigante Itália na vice-liderança, que teve de jogar a repescagem. A Azzurra, no entanto, perdeu para a Macedônia do Norte e, novamente, ficou fora do Mundial.

Mesmo que você não seja um grande fã do futebol internacional, há grandes chances de, provavelmente, já ter ouvido falar sobre alguns jogadores que defendem a Suíça. Atletas como o atacante Xherdan Shaqiri e o volante Denis Zakaria são as principais apostas do país.

• Melhores participações: 1934, 1938 e 1954 (quartas de final)
• Técnico: Murat Yakin
• Capitão: Granit Xhaka
• Destaque: Xherdan Shaqiri
• Prognóstico: Segunda força do grupo

Sérvia

Formada por gigantes nas alturas, a Sérvia reencontra o Brasil quatro anos depois ainda mais forte, tanto individualmente quanto no coletivo. A equipe conta com nomes de destaque no cenário europeu, como o meia Dusan Tadic (Ajax) e o atacante Dusan Vlahovic (Juventus).

Em 2018, os brasileiros fizeram um bom jogo e venceram os sérvios por 2 a 0, com gols de Thiago Silva e Paulinho. No entanto, agora a tendência é que a partida seja ainda mais complicada.

Assim como a Suíça, a Sérvia tem incomodado grandes seleções da Europa. Nas Eliminatórias, a vítima foi Portugal, que ficou atrás na classificação e teve de jogar a repescagem, onde obteve sucesso.

Vale lembrar que o país se fragmentou da antiga Iugoslávia, nos anos 90. Depois, ainda como Sérvia e Montenegro, jogou sua primeira Copa do Mundo, em 2006. Quatro depois, ocorreu o debute da Sérvia na competição, após a separação das duas nações.

• Melhores participações: 2010 e 2018 (primeira fase)
• Técnico: Dragan Stojkovic
• Capitão: Dusan Tadic
• Destaque: Dusan Vlahovic
• Prognóstico: Terceira força do grupo

Camarões

Quando se fala em Seleção Camaronesa, o nome que sem vem à cabeça é do inesquecível ex-atacante Samuel Eto’o, que fez história por Barcelona e Internazionale. No entanto, após difíceis anos de entressafra, com ausência na Copa do Mundo de 2018, Camarões chega ao Catar com uma geração minimamente reformulada, apesar de possuir poucos nomes conhecidos pelo grande público.

Os Leões conseguiram a vaga no Mundial ao baterem a Argélia na eliminatória final, embalada pelo goleiro André Onana (Ajax) e pelo atacante Choupo-Moting (Bayern de Munique), líderes da nova equipe.

Camarões é uma das mais tradicionais seleções africanas. Na Copa do Mundo de 1990, sob a batuta de Roger Milla, o país atingiu um histórico quinto lugar, algo inédito para seleções do continente.

• Melhor participação: 1990
• Técnico: Rigobert Song
• Capitão: Vincent Aboubakar
• Destaque: Eric Choupo-Moting
• Prognóstico: Quarta força do grupo

Agora que já conhece seus rivais, o Brasil iniciará pra valer a preparação para a Copa do Mundo do Catar. O time de Tite estreia contra a Sérvia, no dia 24 de novembro (quinta-feira). Depois, no dia 28 (segunda-feira), confronta a Suíça, e fecha a primeira fase contra Camarões, dia 2 de dezembro (sexta-feira).

Caso avance para o mata-mata, a Seleção Brasileira enfrentará algum time do Grupo H, composto por Portugal, Uruguai, Gana e Coreia do Sul.