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Por onde anda #2: Augusto Recife

01/09/2019 às 03:17
Tempo de leitura
3 min

Sabe aquele jogador que passou pelo seu time e deixou saudades (ou não)? Que protagonizou ou pelo menos participou de momentos importantes da história de seu clube, sejam eles bons ou ruins? Pois bem. O Mais Cruzeiro, com a coluna “Por onde anda”, irá relembrar alguns desses atletas que passaram pela Raposa. Toda segunda-feira iremos falar da trajetória do jogador no clube, fatos interessantes em sua carreira e por onde ele anda, atualmente.

E, após falarmos do carismático Éverton Maranguape na estreia do quadro, hoje falaremos de um jogador que deixou boas memórias na cabeça dos cruzeirenses: o volante Augusto Recife. Apesar de não atuar pelo Cruzeiro desde o ano de 2004, não há torcedor celeste daquela época que não se lembre do promissor volante do supertime campeão da Tríplice Coroa, em 2003.

Por onde anda? #2: Augusto Recife, campeão em 2003 pelo Cruzeiro

Augusto Recife aos 20 anos já era titular no lendário Cruzeiro de 2003 – Crédito da foto: Netun Lima/Futura Press

Carreira

Augusto de Oliveira da Silva, diferentemente do que infere seu apelido, não nasceu no Recife, mas sim na pequena cidade de Joaquim Nabuco, localizada na região metropolitana da capital Pernambucana, em 3 de agosto de 1983. Revelado no Cruzeiro, Augusto Recife atuou por 14 times diferentes durante sua carreira, e segue na ativa até os dias atuais.

Cruzeiro

Augusto Recife surgiu no Cruzeiro em 2001 e conquistou diversos títulos pelo clube, no qual permaneceu vinculado até o ano de 2007. Mas, apesar do longo tempo com contrato válido, Recife atuou pelo time celeste com regularidade até 2004, apenas. No restante do seu vínculo, o jogador passou emprestado.

Pelo time celeste, foram 197 jogos e três gols. O jogador conquisto, pelo Cruzeiro, um Supercampeonato Mineiro (2002), uma Copa Sul-Minas (2002), Três Campeonatos Mineiros (2003, 2004 e 2006), uma Copa do Brasil (2003) e um Campeonato Brasileiro (2003).

Augusto ficou conhecido por ser o cão de guarda daquele time celeste. Com 20 anos, à época, seu fôlego e persistência na marcação o renderam o apelido de “carrapato”. Pelas características defensivas, Augusto nunca foi de fazer muitos gols. Mas um deles ficou marcado: na semifinal da Copa do Brasil de 2003, na vitória por 2 a 1 sobre o Goiás, em 28 de maio. Veja o lance a partir do minuto 3:31:

YouTube video

Apesar de ser volante de marcação, Augusto Recife se destacava pela velocidade, dribles e pela qualidade nos lançamentos longos, além é claro da facilidade no desarme e boa leitura de jogo. O camisa 5 deixou o Cruzeiro no início da temporada de 2005, numa troca com o volante Marabá, vindo do Internacional.

Dias atuais

Após deixar o Cruzeiro, Augusto passou por mais 13 equipes, sendo entre 2005 e 2007, por empréstimos do time mineiro e, após isso, em definitivo. O jogador teve boas e longas passagens em alguns times, como no São Caetano, entre 2010 e 2012 e, principalmente, no Paysandu, onde foi um dos principais jogadores da equipe, entre 2014 e 2017. Com o Papão, Augusto venceu dois Campeonatos Paraenses (2016 e 2017), além da Copa Verde (2016).

Atualmente, Augusto Recife está na Tombense, onde ele entrou em campo por 16 vezes, na disputa da Série C de 2019.

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