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Flávio Bolsonaro tenta, pela terceira vez, barrar investigações contra Fabrício Queiroz

29/05/2019 às 21:43
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Segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (29) pelo jornal Folha de S.Paulo, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) apresentou mais uma tentativa de barrar as investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) sobre as suspeitas de crimes envolvendo seu ex-assessor na Assembleia Legislativa do estado, Fabrício Queiroz.

De acordo com a reportagem, a defesa do filho do presidente da República apresentou um pedido de habeas corpus ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro contra a quebra de seus sigilos bancário e fiscal, determinada pelo Juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal. O magistrado ainda determinou que a Receita Federal envie ao Ministério Público do Rio todas as notas fiscais emitidas entre os anos de 2007 e 2018 do senador, de seu ex-assessor e de outras 84 pessoas, além de 9 empresas.

A tentativa de barrar a investigação ocorreu após o Ministério Público do Rio alegar indícios de crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio na ALERJ, quando o parlamentar atuava como deputado estadual.

Flavio Bolsonaro passou a ser investigado após o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) indicar movimentações bancárias consideradas atípicas de Fabricio Queiroz. Depósitos suspeitos também foram identificados na conta do senador, que nega ter cometido qualquer irregularidade. Os advogados de Flávio Bolsonaro, por sua vez, apontam ilegalidades na decisão do juiz de primeira instância, como falta de fundamentação.

Em abril, a Justiçado do estado do Rio de Janeiro negou uma liminar pedida pela defesa do senador para suspender as investigações contra seu ex-assessor. Na oportunidade, Flavio havia apresentado motivos semelhantes aos apresentados sem sucesso ao supremo Tribunal Federal (STF) de que seu sigilo bancário havia sido quebrado de maneira irregular. O desembargador Antônio Amado negou o pedido.

Os pedidos de habeas corpus apresentados pelo senador serão analisados novamente pelo desembargador Antônio Carlos Nascimento Amado, da 3ª Câmara Criminal.

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