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Bombeiros que atuaram em Brumadinho serão enviados para ajuda humanitária em Moçambique

29/03/2019 às 21:32
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Uma equipe de Militares do Batalhão de Emergências Ambientais e Respostas a Desastres (Bemad) do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais embarcará,  ainda nesta sexta-feira (29), para o continente Africano para atuar no socorro às vítimas do ciclone Idai, que atingiu a região Sudeste da África, afetando cerca de 2 milhões de pessoas, principalmente em Moçambique, Zimbábue e Malawi.

A equipe do Bemad ficará  em Moçambique, um dos países mais atingidos pela tempestade. Os bombeiros a serem enviados atuaram nas buscas por vítimas na tragédia em Brumadinho, onde a barragem de rejeitos de mineração da Mina do Córrego do Feijão, da Vale,  se rompeu em janeiro.

Os militares mineiros do  Bemad são referência em buscas e salvamentos em  situações complexas, como soterramentos, desmoronamentos, enchentes, inundações, produtos perigosos, incêndios florestais e atuam com auxílio de cães adestrados, além de outros equipamentos. Esta é a primeira equipe de militares a prestas serviços de apoio no país africano.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, os militares serão levados por uma aeronave das Forças armadas. A previsão de chegada da equipe está marcada para a tarde deste sábado (30) e os militares ficarão em uma base a ser instalada na cidade de Beira, onde, provavelmente, permanecerão por cerca de 15 dias.

O Ministério da Saúde, por sua vez, como ajuda humanitária, dou 6 “kits” de medicamentos básicos de saúde, capazes de prover a assistência emergencial para 9 mil pessoas, por até um mês, para a região atingida pelo ciclone.

 

O ciclone Idai

O ciclone Idai atingiu o Sudeste da África há duas semanas, provocando a morte de cerca de 750 pessoas em Moçambique, Zimbabué e Malawi, afetando, no total, cerca de 2 milhões de pessoas.

Na última quarta-feira (27), casos de cólera foram confirmados na região. A doença, que  se espalha pela contaminação de água ou alimentos contaminados por fezes, pode causar ainda mais mortes.

Última atualização em 19/08/2022 às 08:42