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Ancine cobra acessibilidade em salas de cinema para deficientes visuais e auditivos

19/08/2019 às 21:38
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A Agência Nacional do Cinema (Ancine) determinou, na Instrução Normativa 128/2016, que os exibidores de filmes precisam ter 35% das salas dos grandes complexos e 30% das salas dos grupos menores com acessibilidade para deficientes visuais e auditivos até o dia 16 de setembro. A norma também implica para que a partir do dia 1º de janeiro de 2020, todas as salas de cinema do país forneçam aparelhos aos que precisam, caso contrário, a empresa estará submetido a multa.

A primeira meta da nova norma feita pela Ancine teve prazo até o dia 16 de junho, tendo exigido 15% das salas de grande porte, oferecendo legendagem, legendagem descritiva, audiodescrição e Língua Brasileira de Sinais (Libras). Segundo o secretário-executivo da Ancine, João Pinho, todas as exigências primárias foram cumpridas de acordo com o tempo estabelecido.

Essa ação teve início em 2014, quando todos os filmes produzidos com dinheiro público tiveram que disponibilizar recursos para espectadores cegos e surdos. Com isso, o Brasil se tornou um pioneiro de ações com acessibilidade nos cinemas. Segundo o próprio João Pinho, o estado brasileiro é o único a exigir linguagem de sinais (libras) em salas de exibição de filmes.

O que é a Ancine

A Ancine, vinculada ao Ministério da Cidadania, é uma agência reguladora que tem como atribuições a regulação e a fiscalização do mercado do cinema e do audiovisual no Brasil. A ANCINE tem o trabalho de desenvolver e regular o setor audiovisual, aprimorando seus instrumentos regulatórios, atuando em todos os elos da cadeia produtiva do setor, incentivando o investimento privado, para que mais produtos audiovisuais nacionais e independentes tenham maior visibilidade.

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