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Gerdau investe R$ 15 milhões na preservação de Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto

Projeto desenvolvido em Miguel Burnier foi construído junto com a comunidade, Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural e Natural, Prefeitura e Câmara Municipal de Ouro Preto
22/03/2023 às 18:05
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Foto: divulgação/Rede Comunicação
Foto: divulgação/Rede Comunicação

A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, iniciou um projeto de valorização da memória e incentivo à cultura mineira no interior do estado: o Patrimônio Vivo. A iniciativa começa a ser desenvolvida na comunidade de Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto. Com investimento de R$ 15 milhões, as ações de revitalização e manutenção local vão beneficiar a comunidade e incentivar o turismo na região.

Dentre as diversas iniciativas, destaca-se um grande projeto para a restauração da Igreja Sagrado Coração de Jesus, de 1933 e com seus 1.239,58m², bem como a revitalização do paisagismo com 8.274m² de área, drenagem e pavimentação do entorno, considerando as memórias dos moradores e as necessidades atuais, como o acesso para as manifestações culturais do Congado, por exemplo.

Ao lado da Igreja, será construída uma área de convivência, preparada para receber as festas tradicionais da comunidade, como as coroações dos Sagrados Corações de Maria e Jesus, a revitalização do coreto, totalizando um novo espaço com cerca de 406m², além da criação de 25 vagas estacionamento.

Patrimônio Vivo III
Foto: Rede Comunicação
Foto: divulgação/Rede Comunicação

Também faz parte do Patrimônio Vivo a restauração e destinação do Dormitório, edificação que ocupa um terreno de 432m² e uma área construída de quase 150m² e que pertence ao conjunto ferroviário de Miguel Burnier, datado entre as décadas de 20 e 30. A proposta apresentada pela comunidade é que este espaço passe a ser uma espécie de local para receber o turista e apresentar a produção local, como o bordado. Igualmente relevantes serão as ações para a proteção da estrutura da igreja Nossa Senhora Auxiliadora de Calastróis, data de 1749.

A primeira entrega tem previsão de ser realizada ainda no primeiro semestre deste ano.

Outras frentes de trabalho serão realizadas ao longo do ano de 2023, como o levantamento territorial urbano, o diagnóstico turístico, fortalecimento da economia local, potencialização do artesanato, economia circular e o apoio na reestruturação do patrimônio imaterial, com investimentos para a banda, congado, quitutes e educação patrimonial.

Em paralelo, há um outro investimento acontecendo na revitalização da antiga Usina Wigg, referência histórica no marco da siderurgia e produção de ferro em Minas Gerais. A companhia se tornou referência para processos modernos de fundição no início da indústria siderúrgica brasileira, no final do século XIX, movimentando a economia e o desenvolvimento do país.

A Usina Wigg teve como principal foco a incorporação de inovações tecnológicas para o campo da produção siderúrgica.

Para conhecer um pouco mais sobre a Usina Wigg, visite: https://usinawigg.mmgerdau.org.br/

Construindo o futuro e preservando o passado de forma colaborativa

Durante pouco mais de um ano, foram realizadas cerca de 20 reuniões com a comunidade local, com representantes da Prefeitura e Câmara Municipal, Conselhos Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural e Natural (COMPATRI) e de Meio Ambiente (CODEMA) de Ouro Preto, para juntos, estruturar e validar a iniciativa. “O projeto Patrimônio Vivo foi construído a muitas mãos para que chegássemos a um resultado que atendesse a expectativa do coletivo e que principalmente, preservasse de forma consciente os espaços e, em alguns casos, requalificando seu uso. Por meio desta iniciativa, vamos contribuir para o resgate da história e do pertencimento ao local, preservar as muitas lembranças dos moradores da região e valorização do patrimônio cultural material e imaterial. É uma forma de preservar não somente o local, mas a cultura e a representatividade que Miguel Burnier tem para Ouro Preto e Minas Gerais”, destaca Wendel Gomes, Diretor Executivo da Gerdau.

O Patrimônio Vivo conta com a parceria do escritório ouro-pretano especializado na preservação de patrimônio cultural, Joglo e da Agência de Desenvolvimento Econômico e Social de Ouro Preto (ADOP) – instituição privada, sem fins econômicos, apartidária, criada por meio da parceria entre empresas locais, poder público e sociedade civil, cuja missão consiste em ser agente do desenvolvimento sustentável do Município de Ouro Preto.

Miguel Burnier

Localizado a 40 km do centro de Ouro Preto, a comunidade tem forte ligação com a história de Minas Gerais, incluindo a Inconfidência Mineira e o início da ferrovia e a siderurgia no Brasil, no século XIX. Como patrimônios imateriais estão o congado, a banda, o coral, o artesanato, e a culinária.

Sobre a Gerdau

Com 122 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 9 países e conta com mais de 36 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material.

Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,90 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,89 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex).

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