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Zema explica frase polêmica sobre violência contra mulher: “meio que como um instinto natural do ser humano”

09/03/2020 às 22:00
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, entrou em uma polêmica nesta segunda-feira (9) durante o lançamento do programa “MG Mulher”, após dizer em seu discurso que a agressão do homem contra a mulher é “meio que como um instinto natural do ser humano”.

Com a frase um tanto quanto incômoda de Romeu Zema, o governo estadual lançou uma nota explicando a fala do governador. Segundo a nota, o governante explicou a afirmação que a opressão da raça humana ao diferente, incluindo a agressão do homem contra a mulher, é “meio que como um instinto natural do ser humano”. E, posteriormente, ele disse que é preciso criar mecanismos para combater essa prática.

Veja a nota na íntegra:

“O governador Romeu Zema trata a violência contra a mulher como um crime, uma conduta covarde, abominável, que precisa ter uma punição exemplar. Nesse sentido, ao dizer instinto natural do ser humano, o governador faz menção ao fato absurdo de o agressor enxergar a violência, seja física ou verbal, como algo natural.

Desde o início da gestão, o governador Zema determinou maior atenção às vítimas de violência e o reforço das ações para combater o crime. O lançamento do MG Mulher, nesta segunda-feira, é mais uma prova disso e será uma ferramenta de proteção. Com o programa, o governador quer incentivar as mulheres a se defenderem e garantir o monitoramento efetivo do agressor. 

Destacamos ainda que durante a atual gestão foi criado o Núcleo Especializado de Investigação de Feminicídios, com objetivo de dar mais agilidade e eficiência às apurações da Polícia Civil em relação aos crimes de feminicídio consumado.”

Programa MG Mulher

O programa MG Mulher é uma ferramenta para o auxílio no combate à violência contra a mulher no estado, lançado nesta segunda-feira. Com coordenação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o projeto irá realizar o monitoramento exclusivo durante 24 horas dos homens investigados pela Lei Maria da Penha que utilizam tornozeleira eletrônica.

Veja também: Ministério Público do Trabalho divulga campanha: lugar de mulher é onde ela quiser

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Última atualização em 12/09/2020 às 20:47