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Vereador e diretor da Câmara de Itabira são presos por associação criminosa

Rodolpho Bohrer
Rodolpho Bohrerhttps://maisminas.org
Sócio proprietário e fundador do Mais Minas, além de graduando de Engenharia de Controle e Automação e Jornalismo. É redator de cidades, tecnologia e política.

O vereador Weverton Júlio de Freitas Limões (PMN) e o diretor da Câmara, Ailton Francisco de Moraes, que também é pastor, foram presos acusados de desviar salários do legislativo em Itabira. Segundo a Polícia Civil, os dois roubavam dinheiro da “caixinha do gabinete”, ato conhecido como “rachadinha”. Então, a prisão ocorreu a partir de testemunhas ouvidas pela polícia.

Em entrevista para a imprensa, o delegado Helton Cota disse que ambos ameaçavam as testemunhas caso fossem delatados. Há dois anos, eles cobravam parte dos salários de alguns funcionários para garantia de seus empregos. Porém, o vereador Weverton, conhecido como “Nenzinho”, nega que tenha cometido qualquer ato criminoso.

A apreensão foi feita sem precisar de nenhum procedimento burocrático, já que as evidências sustentam a inquirição. A investigação ocorre desde o ano passado, e prendeu os dois acusados de forma preventiva. A situação permanece até que o inquérito da Polícia Civil seja encaminhado ao Ministério Público e concluído. A Câmara Municipal de Itabira ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Os crimes de concussão e associação criminosa entram nos artigos 316 e 288, respectivamente, para prisão preventiva. Em suma, após cumprimento de 10 dias previstos pela juíza, o inquérito, de autoria conjunta do Ministério Público, passa para processo judicial.

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