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Samarco atinge 20 milhões de toneladas de pelotas de minério de ferro e estabelece metas ambiciosas

Mineradora retomou suas atividades sem utilizar barragens de rejeitos, demonstrando um compromisso com a segurança e a sustentabilidade
22/06/2023 às 14:45
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Complexo de Ubu, em Anchieta (ES) - Foto: Pixel Vídeo
Complexo de Ubu, em Anchieta (ES) - Foto: Pixel Vídeo

A Samarco, empresa do setor de mineração, alcançou um marco significativo na segunda-feira (19/06), ao atingir a marca de 20 milhões de toneladas de pelotas de minério de ferro produzidas desde a retomada de suas operações em dezembro de 2020. Durante esse período, a empresa realizou o embarque em 200 navios. É importante ressaltar que a Samarco retomou suas atividades sem utilizar barragens de rejeitos, demonstrando um compromisso com a segurança e a sustentabilidade. Além disso, a empresa estabeleceu a meta de atingir 60% de sua capacidade produtiva até 2025.

O diretor de Operações, Sérgio Mileipe, expressou sua satisfação com esse desempenho, enfatizando que as operações contínuas representam uma oportunidade para compartilhar valor com a sociedade:

“Avaliamos esse desempenho de uma forma positiva para o nosso negócio. A continuidade das operações também é uma oportunidade para que possamos compartilhar valor com a sociedade. Para esse ano a expectativa é que a nossa produção atinja cerca de 9 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro, o que significa um incremento de 10% com relação ao volume produzido nos dois anos anteriores. As boas práticas nos mostram que é possível fazer uma mineração diferente, mais segura e sustentável, conforme o nosso propósito”.

Segundo o gerente-geral Comercial e Marketing, Renato Pereira, a Samarco consolidou seu retorno ao mercado desde a retomada operacional.  “Mais do que números, além de concretizarmos a estabilidade operacional da empresa, restabelecemos e estreitamos ainda mais as relações com nossos clientes. Fornecemos produtos de elevada qualidade cujo valor agregado proporciona maior eficiência e performance na produção de aço, contribuindo também para a redução de gases de efeito estufa, como o CO2″, ressaltou Renato. 

A Samarco desempenha um papel fundamental na cadeia produtiva de siderúrgicas renomadas na Europa, Oriente Médio, Norte da África, Américas e também no mercado interno. Com um compromisso com a segurança e a sustentabilidade, a Samarco prevê alcançar a retomada total de sua capacidade produtiva de maneira segura até 2028.

Para o atual ano, a empresa está investindo consideravelmente, com recursos da ordem de R$ 1,6 bilhão. Esses investimentos são destinados não apenas para sustentar e fortalecer os negócios, mas também para impulsionar o projeto de descaracterização da cava e da barragem de Germano, obras em estágio avançado, bem como projetos inovadores.

A Samarco está comprometida com o desenvolvimento sustentável e dedica-se a investir em tecnologias inovadoras. Um exemplo notável é o pioneirismo da empresa na utilização de resíduos de lavra de mármore como uma alternativa complementar ao calcário na produção de pelotas de minério de ferro. Atualmente, cerca de 30% das pelotas produzidas pela Samarco contêm coprodutos de mármore. Desde a homologação desses coprodutos em outubro de 2022, mais de 21 mil toneladas desse material foram adquiridas. Essa abordagem traz diversos benefícios, incluindo a redução das emissões de dióxido de carbono, do consumo de combustível e impactos positivos na qualidade das pelotas.

Outro importante projeto é o Dry Stacking, que recebeu um investimento de aproximadamente R$ 19 milhões. Esse projeto consiste na construção de uma nova planta de filtragem e de aterros experimentais, visando uma análise abrangente das melhores práticas para a disposição e o comportamento geotécnico dos rejeitos em pilhas. Desde a retomada gradual das operações, a Samarco tem operado com um sistema de filtragem e empilhamento a seco, abrangendo cerca de 80% dos rejeitos gerados. O projeto Dry Stacking, uma iniciativa de pesquisa e desenvolvimento (P&D), visa alcançar a marca de 100% de rejeitos secos e dispostos em pilhas, representando um avanço significativo em termos de práticas sustentáveis na indústria de mineração.

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