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Barragem do Fundão: Atingidos pelo crime ambiental em Mariana podem entrar com novo processo contra Vale e Samarco

Oito anos após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, muitas vítimas ainda não receberam a indenização adequada pelos danos causados pela Vale e Samarco.
21/02/2024 às 10:03
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Foto: Rogério Alves/TV Senado
Foto: Rogério Alves/TV Senado

A Fundação Ações do Rio Doce lançou uma campanha para cadastrar os interessados em busca por compensação pelos prejuízos causados pelo desastre. Os interessados em participar devem acessar o site www.acoesdoriodoce.com e seguir as instruções.

As vítimas que não aderiram à ação contra a Mineradora BHP, na Inglaterra, têm mais uma chance de buscar compensação pelo crime ambiental ocorrido em 2015. O escritório inglês nomeado para atuar como consultor jurídico das ações do Rio Doce já representa cerca de 700 mil vítimas do crime ambiental de Mariana contra a mineradora BHP Billiton.

Recentemente, autoridades marianenses e ouropretanas estiveram em Londres para participar de audiência sobre o rompimento da barragem. Clique no link para saber mais.

A Ações do Rio Doce é uma organização independente das partes responsáveis pelo rompimento da barragem ede qualquer governo. O objetivo principal da organização é representar os interesses coletivos dos afetados que possuem interesse em entrar com uma ação contra a Vale e a Samarco.

Como participar?

A organização publicou em seu site, o que os interessados precisam fazer para participar da ação contra as mineradoras:

1 – Assinar um acordo com a Ações do do Rio Doce até 1º de Março de 2024, permitindo que ela apresente uma ação por compensação em seu nome

2 – Fornecer todas as informações necessárias e relevantes em relação à situação e os danos sofridos pelo colapso da barragem de Fundão, por meio de um questionário

Além do site, também é possível colher informações em um dos centros de atendimento da Fundação nas cidades de Colatina, Linhares e São Mateus, no Espírito Santo, e Governador Valadares e Mariana, em Minas Gerais.

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Reportagem Especial do Jornal da Record em 2023, ano em que o Crime Ambiental completou 7 anos.

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