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A pandemia e o avanço da tecnologia: saiba o que mudou

27/08/2021 às 14:40
Tempo de leitura
5 min
Foto: Pixabay
Foto: Pixabay

Em março de 2020, ninguém imaginava que teríamos alguma coisa a celebrar após a pandemia do novo coronavírus. E, de fato, ainda não temos. Foram milhares de mortos aqui no Brasil (mais de 570 mil, para ser mais preciso) e milhões no mundo inteiro. No entanto, é fato também que houve uma relação entre a pandemia e o avanço da tecnologia nos últimos meses. É assim, aliás, em praticamente todas as situações de crise.

Com a pandemia do novo coronavírus, muito dinheiro passou a ser investido na criação e desenvolvimento de estratégias e recursos tecnológicos que pudessem travar o avanço do vírus ou, no mínimo, que tornassem a nossa vida mais fácil de viver com a presença da Covid-19 nos ameaçando. E, de fato, fizemos muitos avanços nas áreas mais afetadas pela pandemia.

Quer descobrir qual a relação entre a pandemia e o avanço da tecnologia e entender alguns fatores que mudaram desde o início da crise? Então siga a leitura do artigo abaixo!

A pandemia e o avanço da tecnologia: 5 coisas que mudaram

1. Mais delivery no dia a dia

Uma das grandes mudanças tecnológicas causadas pela pandemia do novo coronavírus foi a aceleração da tecnologia do delivery no Brasil (e em grande parte do mundo) via aplicativos como o Rappi e outros.

Esse recurso cresceu cerca de 187% apenas em 2020 por causa das restrições que a pandemia infligiu à população. Por não poder sair de casa tão livremente e não poder fazer compras ou ir a restaurantes presencialmente, as pessoas tiveram de fazer mais pedidos em aplicativos de entrega.

É verdade que a tecnologia para isso já existia pré-pandemia, mas simplesmente teve um aumento enorme, uma grande aceleração nos últimos meses por causa da crise.

Hoje em dia, grande parte das compras de mercado, farmácia e de comida de restaurante são feitas via delivery e provavelmente continuarão em alta mesmo após a pandemia acabar.

2. Pagamento por aproximação

Se você foi a uma feira de rua recentemente, deve ter se surpreendido com os feirantes aceitando pagamento via aproximação. Todas as lojas que usam maquininhas, incluindo feirantes e ambulantes, passaram a aceitar pagamento por aproximação, algo muito pouco usado na pré-pandemia.

A explicação é bem simples: com o modelo de pagamento por aproximação, as pessoas não precisam mais tocar nas máquinas de pagamento que tantos outros clientes tocaram.

Com isso, fica mais seguro fazer compras digitais em ambientes presenciais. Por isso, as empresas de máquinas e as de cartão de crédito e débito investiram pesado em preparar o pagamento via aproximação em todas as maquininhas e em todos os cartões para os usuários.

3. Telemedicina

A telemedicina não é permitida no Brasil, mas passou a ser autorizada durante a pandemia do novo coronavírus. A explicação é bem simples: com a possibilidade de fazer consultas simples à distância, foi possível reduzir bastante as filas nas clínicas, consultórios e hospitais e, da mesma forma, o índice de contaminação nesses ambientes.

Com isso, muitos pacientes puderam ser atendidos digitalmente e evitaram contaminar ou serem contaminados nas clínicas e consultórios pelo Brasil.

4. Home Office

O trabalho via Home Office foi adotado por grande parte das empresas nacionais em 2020 por causa da pandemia do novo coronavírus e muitas até pensam em manter o ritmo quando a crise acabar. Isso porque, de fato, alguns setores registraram aumento de produtividade com esse novo modelo de negócio.

O Home Office passou a ser possível no Brasil por meio da popularização de ferramentas digitais e em nuvem para os usuários, como o Trello, Google Drive e outros recursos, como o Zoom e o Skype.

Dessa forma, praticamente todas as interações de trabalho puderam ser otimizadas para o ambiente digital, garantindo que muitas empresas continuassem a funcionar mesmo durante a crise e criando novos modelos de trabalho no mundo todo.

5. Cooperação de dados

Por fim, cresceu muito o trabalho de cooperação de dados durante a pandemia do novo coronavírus. Na prática, a cooperação de dados é composta por tecnologias que permitem o uso compartilhado de dados em diversos terminais via computação em nuvem.

Na prática, funciona assim: as empresas que atuam em uma área podem minerar e preparar dados importantes que ajudam outros negócios. Elas, então, compartilham essas informações via computação em nuvem para quem for usar os dados.

Isso tem ajudado muitas empresas e governos a desenvolver remédios, vacinas e métodos de tratamento contra a Covid-19, além de organizar a prevenção em muitos locais.

Pronto! Agora que você já viu o que mudou com a pandemia e o avanço da tecnologia, pode se surpreender com tantas coisas que ficaram diferentes nesse curto intervalo de um ano e meio, mais ou menos. Com tudo isso em mente, só podemos imaginar que tipos de coisas teremos de lidar no próximo 1 ano e meio ou até períodos maiores, como 3, 5 ou 7 anos no futuro.

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Última atualização em 19/08/2022 às 07:36