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UFMG cria robô trans para convidar jovens a testar remédio contra HIV

13/08/2019 às 15:15
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2 min

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) criou uma robô trans para conversar sobre sexo, prevenção contra infecções sexualmente transmissíveis (IST), gênero e orientação sexual. O objetivo é atrair homens gays, mulheres trans e travestis de 15 a 19 anos para participar de uma pesquisa que testa a eficácia da Profilaxia Pré-exposição ao HIV (PrEP) como um método que previne o vírus. Ela foi batizada de Amanda Selfie, fala gíria e tem redes sociais.

Além da UFMG, também participam do projeto a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Para adultos acima de 18 anos, a dose da profilaxia já está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), mas agora a intenção é fazer o teste em pelo menos 700 jovens até o final do ano.

Como funcionara o recrutamento

Informações sobre o recrutamento – Crédito da foto: Medicina UFMG/Reprodução

Uma equipe de educadores é responsável por abordar as pessoas que se encaixam no perfil em pontos comuns de sociabilização. Os interessados também podem vir por meio de indicação de pessoas que já conhecem o programa ou por adesão espontânea, que pode ser pelo aplicativo desenvolvido exclusivamente para o projeto: o Amanda Selfie.

Primeiramente, é feita uma triagem com os interessados, que recebem informações sobre a pesquisa. Eles respondem um questionário-entrevisto com a equipe psicossocial e realizam exames laboratoriais para ISTs.

Os que escolherem por receber o medicamento, iniciam o usa da PrEP. Após 30 dias, eles retornam para acompanhamento e depois a cada três meses. Quem optar por não recer o medicamento, vão para o braço não PrEP da pesquisa, onde recebem orientações, participam de rodas de conversas, distribuição de preservativos, testagem rápida de HIV, e outras atividades. A pessoa pode se desligar da pesquisa a qualquer momento.

Veja mais sobre a pesquisa:

UFMG recruta jovens para testar novo medicamento contra HIV