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34ª Feira Nacional de Artesanato reunirá talentos de todas as regiões do país em BH, de 06 a 10 de dezembro, no  Expominas

11/11/2023 às 13:13
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7 min
Crédito da foto: Glaucia Rodrigues
Crédito da foto: Glaucia Rodrigues

Belo Horizonte (MG) vai sediar mais uma vez a tradicional Feira Nacional de Artesanato (FNA), nos dias 06 a 10 de dezembro (quarta-feira a domingo), no Expominas, na avenida Amazonas, 6.200, Gameleira, nos seguintes horários: de quarta e quinta-feira (06 e 07/12), das 12 às 21  horas; sexta, sábado e domingo (08,09 e 10/12), das 10 às 21 horas. A expectativa é de receber mais de 100 mil visitantes, movimentando cerca de R$ 60 milhões ao longo dos cinco dias de evento, segundo estimativas da organizadora, Tânia Machado, do Instituto Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor (Centro CAPE). Tânia prevê que a Feira vai gerar aproximadamente três mil  empregos diretos (artesãos), dois mil empregos diretos (prestadores de serviço) e  perto de 15 mil indiretos.

A 34ª Feira Nacional de Artesanato acontecerá este ano com o tema A arteNAIF. Serão 20 artistas homenageados, além de uma cenografia construída pelos visitantes que terão a oportunidade de pintar, desenhar, bordar e vivenciar uma arte que muitas vezes está escondida. Serão 706 estandes com apresentação de produtos de todo o país. A Feira é destinada ao público em geral e a lojistas. Os ingressos deverão ser retirados com antecedência pelo Sympla, ao preço de R$ 15,00. Maiores de 60 anos, menores de 12 anos e PCD (pessoas com deficiência) não pagam, mesmo assim devem retirar a entrada na plataforma virtual.  Na portaria, os ingressos serão vendidos a R$ 20,00. Porém, o visitante recebe um voucher de R$ 5,00 para gastar na Feira. O estacionamento, que é terceirizado, cobrará a diária de R$ 60,00 e R$ 15,00 a hora.

 Serão disponibilizadas três praças de alimentação, com lanchonetes e restaurantes, além do Butiquim, na área externa do Expominas. Entre as novidades deste ano, espaço com serviço de crepes e saladas, comida derivada de Jabuticaba, sanduíches de torresmo de barriga, além das comidas tradicionais. A estrutura do evento contempla ainda cadeira de rodas para pessoas com dificuldade de locomoção, guarda-volumes gratuito, carregadores gratuitos com carrinho para ajudar o visitante a levar as compras até o carro e fraldário.

Organizada pelo Instituto Centro CAPE, a FNA integra o Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e é considerada atualmente a maior feira da América Latina em representatividade. Em 2023, a Feira Nacional de Artesanato conta com o patrocínio da Belotur/PBH, Cemig,Sistema OCEMG, SEBRAE Nacional, Ministério da Cultura/Lei Federal de Incentivo à Cultura, Lei Estadual de Incentivo à Cultura/Governo de Minas/Secretaria de Cultura, Copasa, CDL, TAMBASA atacadista, Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (IDENE), EMATER, Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDE), além do apoio da Neooh como mídia partner.

A arte NAIF

A arte NAIF é uma expressão artística realizada por pessoas autodidatas, na qual exprimem sua visão de mundo, geralmente regionalista, simples e poética. “NAIF é arte que encanta.  É uma estética livre de convenções que acolhe a todos, é coletiva, permite a liberdade e diversidade de formas de expressão. Desta forma, agrega e permite o seu fortalecimento”, ressalta Tânia Machado.

As cores intensas, vivas, alegres se destacam e convidam o público a “entrar” nas obras e revisitar as memórias afetivas. As produções, em sua maioria, são figurativas e cheias de informações, às vezes se mostram mais objetivas em termos de elementos. Para Tânia Machado, as histórias tecidas, pintadas, bordadas, modeladas e gravadas pelos artistas nos mostram o quanto a coletividade legitima e fortalece. “Contar de forma “simples” estas histórias se mantém bastante atual, forte e coeso. O “simples” muitas vezes é complexo.”

Grandes artistas NAIF que residiram em Belo Horizonte –  Zizi Sapateiro, José Damasceno,  José Luiz Soares e  Rodelnégio Gonçalvez – serão homenageados na Galeria NAIF.

Estrutura da Feira

No Foyer II haverá oficinas gratuitas ministradas pelos artistas NAIF convidados, com a participação do público, onde os visitantes estarão realizando bordados, pinturas, entalhes em madeira. Serão 16 oficinas, com a duração de 2/3 horas cada, e a participação de 160 pessoas. No final, os participantes levam consigo a obra produzida.

No pavilhão principal destaque para o espaço de Ronaldo Fonseca, artesão de Umuarama (PR) que lidera um coletivo de 35 mulheres e três homens que apresentam o Bordado sobre Telas. Fátima Coelho, artista de Belo Horizonte, presta homenagem ao artista mineiro Henry Victor, com as telas bordados. E na avenida central, serão instalados três nichos, onde artistas NAIF estarão produzindo, no momento da Feira, bordados, pinturas em telas e produtos em cerâmica.

A Feira traz a participação de projetos especiais como o Espaço Talentos – Arte Sol, com 20 artesãos convidados que participam pela primeira vez do evento com produtos diferenciados. A Artesol é uma organização fundada em 1998, sem fins lucrativos, que apoia os artesãos de todo o país e atua como um centro de pesquisa, de reflexão e de formação para políticas públicas. O Espaço TOP 100 – SEBRAE apresenta trabalhos de 100 artesãos que fazem parte do projeto que tem como objetivo identificar e premiar as unidades produtoras de artesanato pela qualidade de seus produtos, mas também por suas práticas de gestão.

No grande pavilhão estarão artesãos de todos os estados brasileiros: são 498 estandes divididos em mais de 5 mil m2 de montagem.

  • Sebrae Nacional, com artesãos de todos os estados brasileiros
  • Espaço Sebrae Minas, onde estarão expondo mais de 50 artesãos mineiros
  • Espaço SEDE – Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, onde estarão expondo mais de 50 artesãos mineiros selecionados pelo programa estadual de Artesanato
  • Espaço Talentos Minas (parceria com a Emater) com artesãos e produtores do interior do estado, que participam pela primeira vez da Feira
  • Espaço OCEMG, com cooperativas de artesãos apoiadas pela entidade
  • Espaço IDENE, com 18 núcleos artesanais do Vale do Mucuri, Rio Doce e Jequitinhonha
  • Espaço SECULT
  • Espaço Ceramistas de Brumadinho
  • Espaços Prefeituras
  • Espaço SENAR
  • Espaço Prefeitura de Belo Horizonte

A Feira Nacional recebe 34 grupos indígenas para mostrar toda a sua arte, história e cultura.  Já estão confirmadas as etnias: Pataxó, Waurá, Guarani, Balatiponé,Tupi, Okoy, Kariri Xocó, Fulni-ô, Umutina, Quéchua – Aymara, Merong.

BREVE HISTÓRICO DA FEIRA NACIONAL DE ARTESANATO – A feira, que em 1989, começou com apenas 60 estandes e 200 expositores, hoje é a maior da América Latina em representatividade. Em 2019, cinco mil expositores de todos os estados do Brasil e outros 12 países da América Latina, África e Europa ocuparam 1 mil estandes do maior centro de convenções de Minas Gerais: o Expominas. Cerca de 130 mil visitantes, movimentaram R$ 65 milhões.

Em 2020, para adaptar-se aos protocolos sanitários, em função da pandemia da Covid, diminuiu o número de estandes para 497, teve 2 mil expositores, com quase 30 mil visitantes que adquiriram aproximadamente R$ 10 milhões em vendas. Em 2021, manteve o formato de 2020, ainda por causa da Covid, mas registrou um aumento de expositores e visitantes para 2.500 e 80 mil, respectivamente.

Organizada pelo Instituto Centro CAPE, a Feira Nacional de Artesanato faz parte do Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Fonte:  Infinita Comunicação/Assessoria Comunicação

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