Menu

Podcast: Corredor Cultural é novidade nos domingos de Ouro Preto

24/05/2019 às 15:09
Tempo de leitura
3 min

Os turistas e moradores da cidade de Ouro Preto vão ter uma nova opção de lazer nos domingos. O “Corredor Cultural – entre Jacubas e Mocotós” vai acontecer a partir do dia 26 de maio, até o dia 29 de setembro. As atrações vão se dividir entre as ruas São José e Getúlio Vargas, e nas ruas Bernardo de Vasconcelos, Aleijadinho e Praça Antônio Dias, todas no Centro  Histórico do município.

No domingo de estreia, as atividades vão acontecer na Rua São José, das 9h às 20h. O evento vai contar com muitas atrações: música ao vivo, brinquedos, gastronomia, artistas de rua e artesanato.

A iniciativa é coordenada pela Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio, em concordância com a Lei nº 999, de 28 de junho de 2016. O vereador Chiquinho de Assis (PV) é o idealizador do programa. 

O projeto pretende trazer lazer para a população, atrair o turismo e também agitar o comércio local. Para uma melhor administração do Corredor Cultural, foi criada uma comissão de organização. Ela é composta por um membro da Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio, um representante da Associação Comercial e Empresarial de Ouro Preto e um membro indicado pelo Conselho Municipal de Turismo.

Conhece a lenda dos Jacubas e Mocotós?

Jacubas e Mocotós é uma rivalidade entre duas comunidades ouropretanas que é quase tão antiga quanto a cidade. Se você não conhece a lenda, nós vamos te explicar.

Em uma época onde o ouro já estava se acabando e a capital estava de mudança para Belo Horizonte,  o dinheiro da população era escasso.Os moradores do Bairro Antônio Dias tinham um poder aquisitivo inferior. E se alimentavam de um caldo ralo, que poderia ser salgado ou doce, engrossado com fubá. A pasta era chamada de Jacuba. O apelido pegou e os moradores mais pobres do Antônio Dias começaram a ser chamado pelo cognome.

No Bairro do Pilar, existia um “matadouro” onde eram abatidos bois e porcos. As partes menos nobres dos bois eram as canelas e os pés, popularmente conhecidos como mocotó. Essas, eram descartadas e os moradores menos favorecidos do Pilar pegavam essas partes para fazer o caldo de mocotó. Como uma forma de “vingança” os moradores do Antônio Dias passaram a chamar os habitantes do Pilar de Mocotós.

O povoado se dividiu e a rivalidade afetou até mesmo a vida religiosa de Ouro Preto. As Paróquias decidiram estabelecer alternância na celebração da Semana Santa. Em ano par, a presidência cabe à Paróquia de Nossa Senhora do Pilar, padroeira da cidade. Já no ano ímpar, é a vez de Antônio Dias comandar.

COMENTÁRIOS