21ª edição da Parada do Orgulho LGBT reúne 150 mil pessoas no Centro de BH

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Com o tema “Mais Democracia e Mais Direitos Humanos: Esse é o Brasil que queremos para as LGBT”, a 21ª edição da Parada do Orgulho LGBT de Belo Horizonte reuniu, neste domingo, dia 8, um público de 150 mil pessoas no Centro da capital, segundo o Centro de Operações de Belo Horizonte (COP-BH).

 O palco principal da festa da diversidade foi a Praça da Estação, onde atividades artísticas de drag queens, músicos e grupos de dança voluntários foram realizadas até a saída da marcha, guiada por trios elétricos pela avenida Amazonas até a Praça Raul Soares.

21ª edição da Parada do Orgulho LGBT reúne 150 mil pessoas no Centro de BH

(Fotos: divulgação/Amira Hissa/PBH)

O prefeito Alexandre Kalil, acompanhado da primeira-dama, Ana Laender, falou no palco principal da Parada e destacou a grandiosidade da festa. “Eu quero dizer que a cidade é de todos. A cidade de Belo Horizonte é nossa. Nós é que podemos fazer de Belo Horizonte uma cidade bonita, alegre, com festa e com ordem. Falei, no ano passado, que, neste ano, faríamos uma segunda festa ainda maior e melhor. E, no ano que vem, se eu for convidado, estarei aqui novamente”, afirmou.

A Parada do Orgulho LGBT de Belo Horizonte foi promovida pelo Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (CELLOS-MG) em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e Belotur. A PBH investiu R$ 120 mil na estrutura do megaevento. Segundo os organizadores, a edição deste ano movimentou cerca de R$ 4 milhões, com ocupação da rede hoteleira de Belo Horizonte, aquecendo a economia e promovendo atividades de bares, restaurantes e grupos culturais.

Pesquisa

Com o objetivo de traçar o perfil dos visitantes e moradores de Belo Horizonte que estiveram presentes ao megaevento, foi feita uma pesquisa com os participantes, desenvolvida em uma correalização da Prefeitura, por meio da Belotur, Diverso (grupo de pesquisa da UFMG) e CELLOS-MG.

Realizada pelo terceiro ano consecutivo, a pesquisa trouxe informações como o perfil socioeconômico, o acesso aos serviços e políticas públicas pela população LGBT, a experiência de situação de violência e a avaliação da infraestrutura do evento, além de gastos e estimativas referentes à movimentação econômica gerada pela manifestação.

Fortalecimento

As ações e políticas para o público LGBT no Município têm sido fortalecidas de forma gradativa e sistemática desde 2017. Além da criação da Diretoria de Políticas para a População LGBT, o Centro de Referência da População LGBT foi reaberto e estruturado, o que possibilitou um aumento de 134% no número de atendimentos realizados em comparação ao primeiro quadrimestre de 2017.

Outro importante avanço foi a criação de um grupo de trabalho para a implantação do campo “nome social” nos registros e atendimentos de todos os serviços da administração direta e indireta do município.

A Lei 8.176/01, que prevê penalidades para empresas e agentes públicos que praticarem discriminação contra a população LGBT, foi aplicada pela primeira vez no Município. Paralelo a isso, em 2017 foram realizadas capacitações para 1.097 agentes públicos, com foco no atendimento humanizado das pessoas LGBT.

Fonte: Prefeitura Municipal de Belo Horizonte

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