Uma “máquina de moer técnicos”.
Assim tem sido chamado o Atlético nos últimos anos.
A grande rotatividade na função tem afastado o interesse de nomes renomados na função em assumir o cargo e prejudicando diretamente o rendimento do clube dentro das quatro linhas.
Em quatro anos e três meses, o clube alvinegro demitiu nada menos que onze treinadores.
O último treinador que ficou por mais de um ano no clube foi Levir Culpi, em sua penúltima passagem pelo Atlético, na qual ficou um ano e sete meses, conquistando uma Copa do Brasil e uma Recopa Sul-Americana, em 2014, e um Campeonato Mineiro, em 2015.
Seu período comandando o Galo durou de abril de 2014, até novembro de 2015, quando foi demitido, e aí a roda não parou de girar. Levir Culpi foi p último treinador a ficar mais de um ano no Galo, entre 2014 e 2015; depois disso voltou e não durou muito – Crédito da foto: Bruno Catini/Agência Galo/Atlético Treinadores demitidos Desde de Levir, o Atlético foi comandado por pessoas diferentes 13 vezes, sendo que em duas delas o treinador das equipes de base, Diogo Giacomini, assumiu interinamente.
Dentre nomes efetivados foram onze treinadores demitidos:
Levir Culpi (demitido em 2015) Diego Aguirre (demitido em 2016) Marcelo Oliveira (demitido em 2016) Roger Machado (demitido em 2017) Rogério Micale (demitido em 2017) Oswaldo de Oliveira (demitido em 2018) Thiago Larghi (demitido em 2018) Levir Culpi (demitido em 2019) Rodrigo Santana (demitido em 2019) Vagner Mancini (demitido em 2019) Rafael Dudamel (demitido em 2020)
De todos pós Levir Culpi, apenas Roger Machado levantou algum troféu, no caso o Campeonato Mineiro de 2017.
Os outros acumularam maus resultados e muitos deles eliminações vexatórias.
Em suas buscas constantes por técnicos, o Atlético recebeu nãos de diversos nomes, principalmente daqueles mais consolidados ou em alta, como Rogério Ceni, Cuca e Tiago Nunes.
Muito das recusas se explica pela instabilidade que tem sido treinar o Galo.
Além disso, as procuras por nomes no Atlético muitas vezes são incoerentes, com o time apontando para nomes que não seguem uma filosofia de trabalho parecida, o que evidencia a falta de planejamento, coisa que afeta nos resultados e rendimento em campo e, consequentemente na continuidade do trabalho da equipe.
Agora, com o mercado de treinadores escasso, com a temporada já acontecendo e o time estando fora de duas das três principais competições que disputará neste ano, e com os profissionais temendo assumir o clube mineiro, resta saber quem será o escolhido para comandar o Atlético em 2020.
Cuca e Mano Menezes já estão sendo ventilados.
Mas se tratando do Galo, tudo é uma incógnita.
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