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Na eleição municipal de Ouro Preto, um dado chama a atenção: entre os 15 vereadores eleitos para a Câmara Municipal, apenas uma mulher, Lilian França, do Partido Progressista (PP), conquistou uma cadeira, totalizando 889 votos. Essa disparidade ressalta a dificuldade persistente de aumentar a representatividade feminina na política, mesmo em uma cidade com forte histórico de luta e resistência.

Lista de vereadores:

1. Matheus Pacheco (PV) – 2.094 votos – Eleito por Quociente Partidário (QP)
2. Vantuir (Avante) – 1.705 votos – Eleito por QP
3. Mercinho Gomes (MDB) – 1.500 votos – Eleito por QP
4. Renato Zoroastro (PSB) – 1.426 votos – Eleito por QP
5. Zé do Binga (PV) – 1.304 votos – Eleito por QP
6. Alex Brito (PDT) – 1.228 votos – Eleito por QP
7. Carlos Mendes da Van (Avante) – 1.090 votos – Eleito por média
8. Luiz Gonzaga do Morro (PSB) – 1.054 votos – Eleito por média
9. Kuruzu (PT) – 1.039 votos – Eleito por QP
10. Naércio Ferreira (PSD) – 1.036 votos – Eleito por QP
11. Lilian França (PP) – 889 votos – Eleito por QP
12. Luciano Barbosa (MDB) – 863 votos – Eleito por média
13. Alessandro Sandrinho (PP) – 826 votos – Eleito por média
14. Titão (PT) – 724 votos – Eleito por média
15. Ricardo Gringo (Republicanos) – 652 votos – Eleito por QP

Esses são os vereadores que representarão a população de Ouro Preto no próximo mandato.

O resultado reflete um cenário comum em diversos municípios brasileiros: a sub-representação das mulheres nas esferas de decisão política. Lilian França é a única voz feminina eleita, enquanto as outras 14 vagas foram ocupadas por homens, sendo a maioria deles veteranos da política local ou figuras ligadas a movimentos comunitários. Embora tenha sido eleita por Quociente Partidário (QP), o caminho para garantir uma presença mais expressiva das mulheres no legislativo ainda parece distante.

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