O draft da NBA é um momento mágico e fundamental. Trata-se de um evento onde garotos realizam o sonho de receber uma oportunidade na principal liga de basquete do mundo e, ao mesmo tempo, é quando as franquias realizam um trabalho de prospecção em busca do melhor talento para sua escolha.
O interesse gerado pelas principais escolhas do draft não se limita aos fãs, as primeiras escolhas do draft tendem a atrair atenção especial dos sites de apostas também. Saiba quando apostar e quando parar.
O draft da NBA não é apenas emoção, ele também segue um conjunto complexo de regras e etapas. Muitos fãs ainda têm dúvidas sobre como tudo funciona, desde a ordem das escolhas até os critérios de elegibilidade dos jogadores.
Mas não se preocupe, vamos te ajudar nessa missão detalhando como é o funcionamento desse importante evento do mundo dos esportes.
Como funciona o draft da NBA?
O draft da NBA é realizado anualmente, entre uma temporada e outra. Porém, ele começa na loteria, que é quando as equipes passam a saber quais escolhas terão a seu favor.
Portanto, é realizado um sorteio e, quanto pior for o desempenho da franquia no ano anterior, maior a probabilidade de obter uma escolha alta. Trata-se de um sistema que visa equilibrar a liga, oferecendo a oportunidade de escolher uma possível estrela para alavancar a franquia.
Ao todo, são 60 atletas selecionados, divididos em duas rodadas com 30 escolhas cada. Nessa linha, cada franquia tem uma escolha de primeira e outra de segunda rodada, mas as chamadas picks podem ser trocadas e até envolvidas em negociações por atletas.
Dessa forma, uma franquia pode contar com uma, duas ou até mais escolhas dentro de um draft, assim como também pode não ter mais nenhuma, caso já tenha negociado todas.
Para um jogador se tornar elegível para o draft é necessário ter ao menos 19 anos no ano do evento. Portanto, muitos jogadores americanos chegam da universidade, local onde olheiros das equipes ficam de olho. Porém, também existem atletas que vêm da Europa, até de ligas profissionais.
Os atletas que se candidatarem para o draft, mas não forem selecionados, podem receber convites das equipes. Vale destacar que os jogadores escolhidos na primeira rodada contam com contrato garantido de 2 anos, já na segunda rodada não existe garantia.
Bom trabalho no draft é fundamental
Os dirigentes da NBA precisam fazer um bom trabalho no draft, e isso muitas vezes não depende apenas de contar com as melhores escolhas. Existem muitos casos de jogadores que chegaram até as equipes em posições que não chamavam a atenção, como Nikola Jokic no Denver Nuggets, 41ª escolha em 2014.
Porém, os considerados picks tem maior probabilidade de êxito, e nessa posição já saíram muitas lendas, como LeBron James, Shaquille O’Neal e Tim Duncan. Uma curiosidade é que o considerado melhor jogador de todos os tempos, Michael Jordan, não foi pick 1. No draft de 1986, MJ saiu na terceira escolha.
Além disso, existem casos de atletas fora do Top 10 que se tornaram estrelas, como Kobe Bryant, que foi a 13ª escolha no draft de 1996, e Giannis Antetokounmpo, a 15ª escolha em 2013.
O Golden State Warriors é um dos melhores exemplos de bom trabalho no draft recentemente. A equipe montou um time praticamente com as suas escolhas, selecionando Stephen Curry na 7ª posição em 2009; Klay Thompson na 11ª escolha em 2011 e Draymond Green na pick 35 em 2012. O trio formou a base que rendeu quatro títulos para a franquia.
Portanto, fazer um bom trabalho no draft é fundamental e pode ser a salvação para o futuro de uma franquia. Por outro lado, um trabalho ruim pode resultar em lamentações, deixando passar um jovem que se torna um grande nome na liga.
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