A reciclagem é uma via de mão dupla: atua significativamente na redução de emissão de lixo e resíduos sólidos, diminuindo seus impactos, e ainda pode trazer bons rendimentos para residências e até para empresas.
Ganha a natureza, quem se atenta a esse mercado e também a sociedade, gerando emprego e renda para cooperativas e catadores autônomos.
Você já sabe como aderir a essas boas práticas?
Vamos mostrar como a reciclagem é uma medida simples e positiva para todos.
Confira!
Juntando latinhas As latinhas de alumínio são amplamente consumidas no dia a dia ou em festas e podem render dinheiro quando devidamente separadas.
Tanto que somos os maiores recicladores desse material no mundo todo: 98% desse material foi reciclado no Brasil só no ano de 2019, injetando cerca de R$ 845 milhões em nossa economia, de acordo com dados divulgados pela Abralatas.
Nos ferros-velhos, o preço do quilo das latinhas de alumínio varia entre R$ 2,00 a R$ 3,50.
Papel para poupar árvores Apesar de não ter um alto valor agregado, a reciclagem de papais e papelões são fundamentais para a preservação do meio ambiente.
Além de demandar a arrancada de árvores para sua produção, papeis e papelões podem se tornar toneladas de lixo comum, afetando aterros, redes de esgoto e causado enchentes.
Cooperativas e estabelecimentos de comércio de materiais recicláveis costumam pagar, em média, R$ 0,20.
Parece pouco, mas a natureza agradece.
Resíduos sólidos industriais Muitas indústrias podem gerenciar e negociar seus descartes com tratadores especializados em cada segmento.
Há uma infinidade de resíduos sólidos como borrachas, plásticos, metais e entulhos, por exemplo, que podem ser comprados e reciclados num verdadeiro mercado especializados.
Plataformas como a VG Resíduos permite que empresas de diversos segmentos anunciem suas quantidades de resíduos sólidos e receba propostas de tratadores confiáveis pelo material.
O descarte se torna receita e a atitude também colabora para a emissão de relatórios e o cumprimento das leis ambientais.
Óleo de cozinha A gordura presente nos óleos usados nas cozinhas domésticas e industriais podem gerar uma série de transtornos e impactos ambientais.
Além de solidificar e entupir redes de esgoto, o óleo, quando dispensado em águas naturais, forma uma camada em sua superfície que impede a passagem da luz e do oxigênio, alterando todo seu ecossistema e comprometendo a vida de plantas e animais aquáticos.
Um único litro de óleo de cozinha pode contaminar 20 mil litros de água!
Além disso, quando em contato com o solo, o óleo cria uma camada impermeabilizante, impedindo a infiltração da água das chuvas.
Esse mesmo óleo reciclado pode ser utilizado, por exemplo, na fabricação de tintas, sabões e até tipos de combustíveis.
O preço de mercado do litro de óleo de cozinha usado está na média de R$ 1,00.
Algumas empresas oferecem até os recipientes para seu armazenamento e coletam o material no domicílio.
Tirando o plástico da natureza O plástico é um dos maiores violões do meio ambiente.
Graças a sua resistência, ele pode demorar mais de 100 anos para se decompor e seu descarte inadequado preocupa o mundo.
Existem verdadeiras ilhas de plástico boiando nos oceanos e impactando diretamente à vida marinha de forma irreversível.
O preço do quilo da garrafa PET no mercado de reciclagem pode chegar a R$1,40.
Outros tipos de plásticos, como os saquinhos transparentes podem render até R$ 0,40 por quilo.
O tesouro no lixo eletrônico A sucata da informática, além de extremamente nociva ao meio ambiente, também é muito cobiçada por tratadores especializados.
Isso porque muitos componentes eletrônicos são feitos de metais e ligas de grande valor de mercado.
Os preços desses materiais variam conforme a natureza do equipamento, mas algumas placas de computadores, por exemplo, podem valer até R$ 10,00.