Pergolado: se em um primeiro momento você não identificou do que se trata esse recurso arquitetônico, certamente já viu em algum projeto residencial. Apesar da estrutura relativamente simples instalada em áreas de lazer abertas, chama a atenção por ser um tipo de cobertura que provê conforto na arquitetura, seja em uma posição isolada ou em uma extensão da residência. Com sua proteção, o elemento é perfeito para transformar os momentos ensolarados, tanto para o almoço/churrasco de família aos fins de semana ou situações de relaxamento e contemplação.
Composto por colunas e vigas, o pergolado marca presença em jardins, terraços, quintais e em áreas gourmet. As arquitetas Vanessa Paiva e Claudia Passarini, sócias do escritório Paiva e Passarini Arquitetura, são especialistas em pergolados e nos projetos arquitetônicos de grandes residências com espaços de lazer, usam e abusam da criatividade para propiciarem ambientações que conquistam os corações dos moradores. “Os pergolados têm uma função estética que complementa a construção. Entre tantas funções, costumamos incluí-los como beirais, estendendo a lateral ou o fundo da casa, uma vez que gostamos de investir em bem-estar e funcionalidade para que toda a família possa aproveitar as áreas externas como merecem”, afirmam.
Qual a principal função de um pergolado?
Segundo as arquitetas, a principal função dos pergolados é criar um espaço no ambiente, seja com ou sem cobertura, e o consideram uma ótima opção para fazer parte de espaços integrados com paisagismo. A estrutura pode ser um cantinho com paisagismo floral ou até protegido em sua parte superior para abrigar móveis confortáveis como sofás, poltronas ou redes de descanso.
Além disso, outras situações, que inclusive já foram utilizadas pelo escritório Paiva e Passarini Arquitetura, foram a de alocar a churrasqueira ou o mobiliário complementar de piscina embaixo do pergolado.
Quais os materiais mais utilizados?
Para as arquitetas, a madeira é o elemento comumente empregado. “Claro que podemos partir para outro estilo, como a estrutura metálica, em ferro ou aço corten. Mas investir na madeira produz um efeito natural magnífico”, explica Vanessa. Ela ainda enumera a possibilidade de trabalhar com estruturas de alvenaria, pedras de concreto e elementos complementares como o bambu ou eucalipto.
Quais os tipos de cobertura para pergolado?
Para não deixar o mobiliário desprovido de proteção em dias de muito sol ou chuva, há opções de pergolados desenvolvidos com diferentes materiais como cobertura. Arquitetonicamente, a composição é baseada por pérgolas posicionadas com um afastamento. Mais retos ou retalhados, possibilitam coberturas executadas em bambu, madeira ou material translúcido: tudo depende da imaginação e da combinação de desejos entre o profissional e os moradores.
A dupla do escritório afirma a preferência por telhas com pouca inclinação e, no caso das translúcidas, podem ser de pó bicarbonato ou vidro. “Mas vale lembrar que estas transpassam a iluminação e, se não for a proposta, indicamos ripas de madeira ou ferro um pouco mais próximas”, complementa Claudia.
Além disso, forros contínuos de madeira ou bambu são sugestões muito válidas e, nesse tipo de composição, é interessante considerar o uso de uma telha termoacústica para amenizar o calor. Uma outra possibilidade são os sombrites, que são telas usadas em estufas para reduzir temperaturas, mas sem bloquear a chuva ou iluminação.
Quais os principais cuidados com essa estrutura?
Embora com diversos estilos e formatos, os cuidados com pergolados são os mesmos de qualquer outra estrutura, segundo as arquitetas. “O primeiro passo, que garante a durabilidade é construir bases para que a peça não fique em contato direto com o solo, correndo o risco de se deteriorar. Se a escolha do material for boa, garantimos a longevidade e devemos sempre pensar em materiais resistentes à chuva e o calor, já que são estruturas para áreas externas”, afirmam.
Quais os principais erros na hora da instalação do pergolado?
As arquitetas afirmam que o primeiro passo é entender a proposta do ambiente, analisar como deve ser feita a fundação, a instalação da estrutura e, por fim, a cobertura. De acordo com elas, o principal erro na hora de instalar pergolados é não compreender onde ele será colocado e o que a legislação permite dentro desse quesito. “Uma aplicação incorreta pode interferir na área da casa. A principal dica para isso não acontecer é: conte a área da pérgola, é imprescindível!”, advertem.
Além disso, também destacam a relevância de considerar a altura do pergolado, bem como o material escolhido e como ele reage às mudanças climáticas. Por fim, orientam que com um bom planejamento e entendimento da peça, não tem como dar errado. “Não importa o estilo, sempre prezamos pela análise e observação do ambiente, sempre com o propósito de assegurar a longevidade da estrutura”, finalizam.
Sobre Paiva e Passarini – Arquitetura
A parceria entre as profissionais Claudia Passarini e Vanessa Paiva é uma prova de que a sofisticação e a técnica trazem excelentes resultados. O escritório Paiva e Passarini já assinou mais de 600 projetos em 10 anos de união, tendo como pontos de destaque o atendimento aos clientes e a qualidade técnica dos projetos. A dupla imprime a sofisticação de uma maneira que atenda às necessidades reais das pessoas, engenhosamente combinando a marca Paiva e Passarini com a expectativa dos clientes para realizar sonhos.
Fontes: Paiva e Passarini – Arquitetura/dc33 Comunicação