A pluralidade da Virada Cultural de Belo Horizonte 2019

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Olá, eu sou Elis Bohrer, repórter do portal Mais Minas. Dei umas voltas pelo centro de Belo Horizonte durante a Virada Cultural, eu saí na madrugada de sábado (20) para domingo (21) e fiquei realmente impressionada com o leque de opções que o evento oferece ao público. Vou contar um pouco sobre essa experiência tão plural. 

Chegando na Praça Sete eu confesso que fiquei um pouco perdida, pois de todas as ruas que cruzam a praça, eu ouvia um som diferente. De frente para o obelisco da praça tinha uma banda de metal tocando e fiquei impactada, pois não havia apenas público jovem, como também muitas pessoas de idade curtindo o show. Lá parte do público fez uma roda de “Mursh”. Para quem não sabe do que se trata, eu vou explicar: trata-se de uma roda que abre no meio dos shows de rock, onde os participantes começam a dar ponta pés e socos uns nos outros. Mas todos levam na esportiva, é uma forma de colocar pra fora frustrações ou algum sentimento ruim. Eu particularmente me surpreendi, pois não via uma roda de mursh desde a minha adolescência.

Andando um pouco mais pra frente, comecei a ouvir um som dançante. Ao me aproximar do local, comecei a ver pessoas com o cabelo black power, sobretudo, e dançando muito. Tava rolando um dj tocando Flash Back, e a galera estava muito animada com o som.

Voltei para o obelisco para me localizar melhor (não sou de BH), e comecei a ouvir sons de instrumentos de sopro. Fui seguindo aquele barulho que me levou ao Palco Sete, onde estava acontecendo um show inacreditável! Estava rolando o som de uma banda chamada Black Machine, acreditem se quiser, tinha uma big band no palco tocando black music com uma pegada brutal e os arranjos eram impressionantes. O espaço virou uma verdadeira gafieira soul, ninguém conseguia ficar parado. Foi difícil sair dali, pois a cada música que começava eu queria dançar (risos). Mas tive que continuar com o “rolê”.


Não demorou muito e eu logo fui abduzida e me encontrei no Palco Afonso Pena, onde teve DJs tocando música eletrônica a noite toda. Fiquei feliz ao ver a pessoas dançando tão livres, cada um do seu modo, e não havia um padrão específico para a dança. Uma mulher me chamou muita atenção, ela estava em sintonia com a música, não resisti e gravei até um vídeo.

Para finalizar a noite ainda ali nas imediações da Praça Sete, encontrei um espaço onde se estendeu uma enorme bandeira do Bob Marley. Lá estava goodvibes demais, rolando muito reggae. Haviam pessoas de todo o tipo, principalmente as com visual alternativo; dreads e rastafares tomaram conta do local.

Depois de curtir metal, flash back, soul, música eletrônica e reggae, eu fui para o hotel de alma lavada e descansei para curtir o segundo dia da Virada Cultural de Belo Horizonte 2019, foi uma experiência incrível que guardarei na lembrança com muito carinho. 

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