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CAPA Política Feminismo

A Seleção brasileira feminina de futebol e o empoderamento dentro dos campos

Carla Cruz Por Carla Cruz
20 de agosto de 2019
em Feminismo, Futebol
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O futebol feminino brasileiro é empoderamento, resistência e quebra de preconceitos.

Além de seus gols, vitórias e personagens, é preciso lembrar que a Seleção feminina brasileira de futebol vem quebrando, desde 1940, paradigmas patriarcais e machistas.

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Para começarmos a construção de um empoderamento dento dos campos, é preciso voltar ao ano de 1940, quando, pela primeira vez, o cenário futebolístico ganhou nova forma: as mulheres entraram em campo.

Entretanto, a prática gerou revolta em grande parte da sociedade.

Assim, frente à revolta, em 1941, um processo de regulamentação do esporte no Brasil proibiu o futebol feminino.

A justificativa não era surpreendente: mulheres não deveriam praticar esportes não condizentes com sua natureza. Crédito da foto: Museu do Futebol Em 1965, o decreto é publicado de forma mais detalhada, citando que: [su_quote]DECRETO-LEI N. 3.199 – DE 14 DE ABRIL DE 1941 CAPÍTULO IX: DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 54.

Às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo, para este efeito, o Conselho Nacional de Desportos baixar as necessárias instruções às entidades desportivas do país.[/su_quote] Dessa forma, apenas no ano de 1979 a lei de proibição do futebol feminino foi revogada, iniciando assim, uma nova modalidade feminina, ainda com muitas limitações e preconceitos.

Em 1983, a modalidade foi regularizada, permitindo que o futebol feminino fizesse parte da realidade brasileira.   A Seleção brasileira feminina em campo A Seleção brasileira feminina venceu todas as estreias de Copa em sua história, até hoje.

Ela é considerada a melhor seleção da América do Sul e participou de todas as edições da Copa do Mundo Feminina e do Torneio de Futebol dos Jogos Olímpicos.  Assim, recapitulando a trajetória da seleção em Copas do Mundo, temos o seguinte panorama: a Seleção participou da sua primeira Copa do Mundo Feminina em 1991, mas não passou da fase de grupos.

Em 1995 também não.

Em 1999 ficou em 3º lugar, perdendo para Noruega nos pênaltis.

Em 2003 ficou em 5º lugar, perdendo para Suécia nas quartas de finais, por 2×1.

Em 2007 ficou em 2º, perdendo para a Alemanha na final, de 2×0.

Em 2011 ficou em 5º, perdendo para os EUA nos pênaltis nas quartas de finais.

Em 2015 perdeu nas oitavas para a Austrália de 1×0.

Em 2019 perdeu para a França nas oitavas de final por 2×1.

Em 2019, na oitava edição da Copa do Mundo de Futebol Feminino, o país anfitrião foi a França e o torneio pode ser considerada como um evento histórico.

Os jogos, principalmente os brasileiros, quebraram recordes de audiência no mundo todo, mostrando o potencial do futebol feminino.

No jogo desta edição, entre Brasil e Itália, mais de 22 milhões de pessoas assistiram ao jogo, sendo a segunda maior audiência da história do torneio.

As mulheres do futebol Formiga Em um ambiente machista e patriarcal como a sociedade brasileira, no futebol não seria diferente.

Quem diria que uma mulher, negra e nordestina, se tornaria uma das maiores e melhores atletas do mundo?

Formiga é a primeira atleta na história do futebol a disputar sete Copas do Mundo.

E, além disso, aos 41 anos é também a mais velha a disputar uma Copa.

Para se ter uma ideia do tamanho do feito, 150 jogadoras inscritas no mundial deste ano não eram nascidas quando Formiga estreou, no mundial de 1995. Formiga – Crédito da foto: Ricardo Stuckert/CBF Marta Marta é a primeira na história a marcar gols em cinco Copas do Mundo.

A camisa 10 da Seleção Brasileira reina absoluta, também, como a maior artilheira da história das Copas, com dezessete gols marcados em mundiais.

Na Copa da França, Marta entrou em campo de chuteiras marcadas com o símbolo da igualdade de gênero.

Além disso, desfilou sua habilidade pelos campos franceses usando batom, se tornando assim, um símbolo de empoderamento feminino ainda maior. Marta – Crédito da foto: Quality Sport Images/Getty Images Sem contrato com qualquer patrocinadora de material esportivo desde julho de 2018, Marta chegou a receber proposta de renovação com a Puma e de novos contratos com outras marcas, mas desconsiderou por valores desproporcionais.

Uma vez que outros atletas masculinos recebem muito mais, além da falta de reconhecimento dado as jogadoras femininas.

Além disso, a jogadora usou chuteiras sem marca durante a copa.

A mesma trazia apenas um símbolo: o de igualdade.

Duas listras, uma azul e uma rosa, representam a campanha #goequal, que significa: bola igual, campo igual e regras iguais.

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A luta saiu dos campos e atingiu todo o Brasil, afinal, se as mulheres jogam futebol da mesma forma que os homens, por que não são reconhecidas e valorizadas igualmente?

Cristiane Cristiane, artilheira da seleção, se despediu dos campos nesta última Copa.

A despedida foi marcada por muitos dribles e um show de habilidade, principalmente na estreia do Brasil na Copa 2019, contra a Jamaica, onde marcou três gols.

Aos 34 anos, Cristiane demonstrou como ainda pode ser decisiva com a bola nos pés. Cristiane – Crédito da foto: Getty Images O empoderamento dentro dos campos Representatividade é a palavra quando pensamos em empoderamento dentro e fora dos campos.

Ainda há muito o que mudar quando pensamos na mulher dentro dos esportes, em especial, o futebol.

Entretanto, hoje, é muito mais seguro pensar que existe maiores possibilidades e um acesso mais amplo para mulheres entrarem em campo.

Marta, Formiga, Cristiane, e várias outras atletas, são hoje símbolos de representatividade e resistência.

Meninas e mulheres se inspiram nas jogadoras, o que lhes dá coragem para ser o que desejam, entrando em campo, colocando suas chuteiras e “vestindo a camisa” do empoderamento feminino dentro das quatro linhas e também fora delas.

Dessa forma, a partir de 2020, a Seleção Brasileira feminina terá uniformes exclusivos.

Os mesmos exibirão apenas as estrelas dos mundiais conquistados por elas.

Já a Seleção Masculina irá permanecer com as atuais cinco estrelas.

A revista Vogue, em postagem em seu perfil do Instagram, demonstra também este empoderamento.

Exaltando assim, a maior artilheira da seleção, Marta, citando: “Em campo: maior que todos e todas.

Fora dos gramados: uma das principais vozes pela igualdade de gênero não só no esporte, como em todas as profissões”. https://www.instagram.com/p/BzA1qTkF2Z5/ Durante a última copa feminina, os internautas não curtiram a escalação dos narradores, em sua maioria homens.

Argumentando que, para se sentirem realmente representadas para além dos gramados, Galvão Bueno deveria ser substituído por Fernanda Gentil.

E assim foi.

Colaborando mais uma vez com a representatividade.

Revolta pelo mundo Além disso, a revolta não é exclusiva do Brasil.

Em outros países, muitas jogadoras decidiram não fomentar a desigualdade de gênero.

Ada Hegerberg, atacante do Olympique Lyonnais, eleita a jogadora do ano em 2017 e 2019 pela BBC, campeã da Champions League por quatro anos consecutivos e primeira mulher a ganhar o prêmio Ballon d’Or, decidiu boicotar a Copa neste último ano.  Assim, Marta em entrevista, afirma que o empoderamento feminino vai além dos campos, e divide com todas as mulheres o título de maior artilheira das Copas do Mundo. “Esse recorde é nosso, de todas nós mulheres que estão lutando por melhorias em todos os setores.

Divido com todas vocês que lutam e batalham e ainda têm que provar que são capazes de desempenhar qualquer tipo de atividade.

É nosso esse recorde”, afirma. https://www.instagram.com/p/By3tBxdhntn/ “Cada linha um gol.

Cada gol uma luta.

Cada luta um recorde.

Cada recorde a representação de milhões de mulheres que superam o mundo e chutam a desigualdade no fundo da rede.

Cada Marta uma mulher.

Cada mulher uma rainha.

Jogue como uma menina!

A maior de todos e todas é brasileira!

É Marta!“

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Carla Cruz

Carla Cruz

Carla Cruz é graduanda de Jornalismo na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

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