Acabou o ano!

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Estamos em setembro, ainda não passamos pelo natal e o ano do Cruzeiro já acabou, e não teve, nem terá festa de réveillon.

Após ser eliminado na Libertadores, Copa do Brasil e sem chances de brigar pelo titulo no Brasileirão, o ano cruzeirense só não acabou de vez pois o time ainda briga para escapar de vez do rebaixamento no campeonato nacional.

Que final melancólico e frustrante, para um time, que começou a temporada com as expectativas lá em cima. Acreditava-se que o Cruzeiro brigaria, e brigaria bem, em todas as competições que viesse a disputar, e poderia até vir a conquistar mais de uma.

Com um início de temporada que chegou a empolgar não só o torcedor cruzeirense, mas todos ligados ao futebol, com números expressivos, no mineiro e na fase de grupos da Libertadores, e uma série invicta que se estendeu por quase um semestre. O Cruzeiro de repente mudou do vinho para água e despencou ladeira a baixo e parece, ainda, não ter encontrado a fórmula para se reerguer. Parecia ter encontrado com a troca de comando, que causou uma boa impressão, logo de cara, no jogo contra o Santos, mas a sequência demonstrou que foi apenas uma boa primeira impressão que não se efetivou. Talvez o time nunca tenha sido vinho, mais apenas uma água que se apresentou agradável ao paladar, devido à fragilidade dos adversários que encontrou.

2019 que aparentava ser o ano dos sonhos, e inesquecível para o Cruzeiro, tornou-se um ano de pesadelo e para ser esquecido. Não apenas pelos resultados não obtidos dentro de campo (não se pode ser campeão todo ano, embora o torcedor queira assim), mas por tudo que hoje vive o clube.

Atolado em dívidas até o pescoço, sendo acionado na justiça e na Fifa por fraudes e irregularidades, sem dinheiro para contratações e com um elenco já desgastado e envelhecido. As contratações feitas para esta temporada, que a princípio aparentaram corresponder às expectativas, na verdade ficaram devendo. A base mantida dos anos anteriores, que geralmente é visto como algo essencial para uma sequência boa de trabalho, não deu a consistência esperada e assim o Cruzeiro foi ficando pelo caminho.

O Brasileirão é o que sobrou para o Cruzeiro. A meta no momento é escapar de vez do rebaixamento, o G6 seria fenomenal, mas parece uma realidade impossível no momento.

O jeito agora é esperar 2020 e torcer pra que ele seja um ano bem mais feliz, pois 2019 já não têm mais nada a oferecer.

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