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Acusado no caso Kelly Cadamuro responderá processo em regime semi-aberto

17/08/2018 às 23:23
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Nesta sexta-feira(17), a Justiça autorizou a soltura de Wander Luís Cunha, um dos acusados no caso do assassinato da jovem Kelly Cadamuro (morta em novembro de 2017).
O prazo de prisão temporária de Wander teria vencido, o que ocasionou a liberdade condicional do acusado.
Wander estava na Penitenciária de Andradina desde novembro do ano passado e será solto na próxima segunda-feira (20).
Kelly Cadamuro, de 22 anos, foi estuprada e morta em 1 de novembro de 2017, após dar carona para Jonathan Pereira Prado (33). Kelly ofereceu carona em um grupo de Whatsapp. A viagem que era para ser de São José do Rio Preto(SP) para Itapagipe (MG), terminou em Frutal (MG), de forma brutal. O  caso ganhou repercussão nacional.
“O réu induziu a vítima a erro com o propósito de levar a cabo os crimes que seriam praticados em subsequência, objetivando, covardemente, que a jovem não temesse viajar apenas com ele”, dizia trecho da denúncia na época oferecida a Promotoria de Justiça de Frutal.
Wader foi preso após suspeita de sua participação na morte de Kelly Cadamuro, de acordo com a polícia, Jonathan, o autor do homicídio e réu confesso, teria contado com a ajuda do primo Wander para jogar terra no carro, com o intuito de apagar as digitais após matá-la , retirar objetos do veículo e deixar o corpo da jovem na beira de um rio na cidade de Frutal, em Minas Gerias. 
Wander foi preso em flagrante portando uma parte dos pertences da vítima. Ele é réu acusado de receptação e fraude processual. Se condenado, Wander pode pegar de cinco a sete anos de prisão. Wander  já cumpriu um sexto da pena, o que lhe dá o benefício de cumprir o restante da pena em regime semi-aberto.
A Justiça deve dar o veredito sobre as sentenças de Jonathan e Daniel, outro acusado, nos próximos dias.

Última atualização em 19/08/2022 às 10:54