De acordo com a mais recente Pesquisa Datafolha, divulgada na manhã desta segunda-feira (8) pelo jornal Folha de S. Paulo, a aprovação do governo Jair Bolsonaro (PSL) permanece na marca dos 32%.
O índice indica a parcela da população que considera a gestão como ótima ou boa, regular, e ruim ou péssima. De acordo com o levantamento divulgado pelo instituto de pesquisa, para cerca de 32% dos entrevistados, o presidente faz um governo ótimo ou bom enquanto 33% consideram a gestão regular e outros 30% avaliam o trabalho de Bolsonaro como ruim o péssimo.
Ainda de acordo com os resultados divulgados, cerca de 4% dos entrevistados não souberam opinar.
De acordo com o Datafolha, em comparação com períodos de governo equivalentes, para presidentes em primeiro mandato, Bolsonaro aparece com menor popularidade que seus antecessores.
Para apresentar tal comparação, o instituto relembrou os índices de aprovação de gestões passadas, como o governo Collor, que contava com 36% de aprovação contra 19% de reprovação nos seis primeiros meses de mandato.
O governo Fernando Henrique Cardoso apareceu na comparação com aprovação de 39 %, enquanto 16% considerava seu governo ruim ou péssimo. Já em Em 2003, o governo Lula foi avaliado como ótimo ou bom por 43%, enquanto 10% apresentavam opinião negativa sobre o governo recém-eleito.
Depois disso, a primeira mulher eleita presidente do Brasil, Dilma Rousseff, foi aprovada por 47% no início de seu primeiro mandato em 2011, enquanto apenas 7% desaprovava sua gestão como ruim ou péssima àquela altura.
Dessa forma, o índice que indica a parcela da população que considera a atual gestão ótima ou boa é o pior registrado para um primeiro mandato desde 1990, quando Fernando Collor era chefe do executivo.
A taxa apresentada pelo Datafolha é a mesma de três meses atrás, o que mostra estabilidade na aprovação do governo Bolsonaro.
O levantamento
A pesquisa divulgada na manhã desta segunda-feira (8) pelo instituto Datafolha foi realizada entre os dias 4 e 5 de com cerca de 2.086 entrevistados, maiores de 16 anos, em 130 cidades do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.