Atingidos pela mineração da Vale em distrito de Ouro Preto protestam no TJMG

Publicado: última atualização em
Atingidos pela barragem Doutor, em Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto, protestam no TJMG

Faça parte do Portal Mais Minas no Instagram e siga-nos no Google Notícias. Mantenha-se bem informado.

Os atingidos pelo risco de rompimento da barragem Doutor, em Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto, fizeram uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) na quarta-feira, 2 de fevereiro, durante uma audiência junto da Vale, proprietária da estrutura, e o Ministério Público.

A comunidade atingida cobra por direitos diante de todos os danos vindos do risco de ruptura da barragem de rejeitos localizada próxima à comunidade. Eles cobram principalmente pela imediata implementação da Assessoria Técnica Independente dos atingidos com o plano de trabalho integral e sem cortes de orçamento. Também pedem por fiscalização da situação da barragem Doutor por parte do poder público, principalmente durante o período de chuvas. E, por fim, pela remoção de famílias que estão próximas da estrutura e sofrem com o risco de rompimento.

De acordo com o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), durante a audiência, a Vale pediu para que os atingidos se retirassem do local, alegando cláusula de confidencialidade e que, portanto, somente o Ministério Público e a empresa poderiam participar. Os moradores de Antônio Pereira não concordaram com a medida, pois acreditam que têm direito a participação do processo de decisão, já que são as vítimas do risco de rompimento da barragem Doutor.

PUBLICIDADE

Veja imagens do protesto:

Vídeo: Instagram/MAB

Até o momento, o Ministério Público não informou à comunidade de Antônio Pereira sobre o que ficou decidido. Em contato com o Mais Minas, a Vale enviou um posicionamento por meio de nota. Veja:

A Vale considera fundamental reparar os danos causados em Antônio Pereira de maneira justa, célere, e segue comprometida com o avanço das tratativas na Ação Civil Pública, sendo que a comunidade está devidamente representada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Em audiência de mediação na data de ontem, foi respeitado o princípio da confidencialidade, previsto em lei“. 

leia também:

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você concorda com isso, mas você pode cancelar se desejar. aceitar LER MAIS