Em busca da reabilitação no Campeonato Brasileiro, após derrota por 1 a 0 para a Chapecoense fora de casa, o Atlético tem a promessa de mais uma partida difícil pela competição. Dessa vez, o alvinegro de Minas vai ter um clássico estadual diante do América, que luta para se afastar de vez da zona de rebaixamento.
A partida acontece esse próximo domingo (14/10), às 19h, no Independência, com mando de campo do Galo. E com alguns retornos e outras saídas, uma certeza é, que o time titular desse próximo domingo vai ser bastante diferente do que foi derrotado em Chapecó. Umas dessas mudanças acontece na lateral direita. Patric vai ter nova chance como titular ao ganhar a vaga de Emerson, que está servindo a seleção brasileira sub-20. Yimmi Chará é outro desfalque garantido. O jogador também viajou para defender as cores da seleção da Colômbia. Thomás Andrade ou Leandrinho ficam com a vaga do meia.
Zé Welison, que já havia levado uma pancada no joelho direito contra o Atlético-PR, levou mais uma na partida contra a Chapecoense, na rodada passada. Com muitas dores no local, o volante não vai ter condições de se recuperar até no domingo, e por isso, foi vetado para a partida. Desse modo, Adilson já está confirmado para a posição. Um retorno garantido para esse jogo é do atacante Ricardo Oliveira, que acabou ficando de fora da partida contra a Chapecoense em razão de uma fadiga muscular. O artilheiro citou a importância desse e dos próximos confrontos para o time do Galo no Brasileirão.
“Temos um objetivo único de focar nesses dez últimos jogos e dar o nosso melhor para que a gente consiga terminar o mais alto possível na classificação. É um clássico e a gente sabe da necessidade de ambas as equipes. É procurar, agora, treinar e colocar em prática o que o Thiago vai nos pedir nesses dias que antecedem o clássico para a gente procurar fazer um bom jogo no domingo e conseguir a vitória”, apontou.
Vice-artilheiro do Campeonato Brasileiro com onze gols marcados, Ricardo Oliveira concluiu comentando a disputa pela artilharia da competição.
“O que mais me motiva é conseguir engrenar, dentro desses dez jogos que temos pela frente, e conseguir o objetivo coletivo. Acho que, se os gols começarem a sair, esse objetivo fica muito próximo. Porque é importante fazer gols para que a gente consiga os resultados. Mas olho sempre o lado coletivo porque é ele que me faz brigar pela artilharia, se destacar e jogar o máximo possível de partidas. Isso, para mim, é muito mais importante do que eu me destacar individualmente. Os gols saem porque o coletivo trabalha e o importante é que todos cresçam juntos. Esse é o principal objetivo meu, agora, nesses dez jogos, não só brigar pela artilharia do campeonato, abriria mão disso para a gente terminar o mais alto possível na competição e conseguir o objetivo que almejamos”, finalizou.
78