Comparando os três primeiros meses de 2021 e 2022, a arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral – CFEM em Ouro Preto quase dobrou. De janeiro a março do ano passado, a cidade recebeu R$ 12,3 milhões da contrapartida financeira paga pelas empresas mineradoras pela utilização econômica dos recursos minerais do município. No mesmo período, em 2022, a arrecadação já ultrapassa R$ 20,3 milhões, o que representa uma subida de 65%.
O valor de R$ 20,3 milhões já está nos cofres do munícipio, que o recebeu em três parcelas, sendo uma em janeiro de R$ 5.515.579,41, uma em fevereiro de R$ 6.280.493,69
e uma maior em março, de R$ 8.521.082,85.
Veja na tabela a seguir a comparação dos valores em relação a 2021 e 2022:
JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO | |
2021 | R$ 1.890.123,35 | R$ 4.591.997,85 | R$ 5.886.453,27 |
2022 | R$ 5.515.579,41 | R$ 6.280.493,69 | R$ 8.521.082,85 |
No total, o município de Ouro Preto arrecadou R$ 68.287.329,05 somente com a CFEM no ano de 2021. Se no mínimo o incremento de 65% se manter até o final, a cidade terá arrecadado R$ 112 milhões, ou seja, cerca de R$ 44 milhões a mais, isso considerando somente as cotas dos famosos royalties de mineração. Dessa forma, a gestão do prefeito Angelo Oswaldo caminha para bater um recorde de arrecadação.
Para se ter uma ideia, em 2020, último ano do ex-prefeito Júlio Pimenta, a cidade de Ouro Preto recebeu R$ 16,8 milhões, ou seja, no primeiro ano do governo de Angelo Oswaldo, o município recebeu quatro vezes mais em arrecadação da CFEM, e caminha para receber um valor ainda maior em 2022, em consequência do aumento das atividades minerárias na cidade, e em boa parte do estado de Minas Gerais, para atender uma crescente demanda global acompanhada da elevação do preço do minério de ferro no mercado internacional.