O ano do Cruzeiro acabou da pior forma possível.
O time celeste foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, pela primeira vez em sua história e viu seus torcedores realizarem atos de selvageria ao depredarem o Mineirão, casa de tantas conquistas.
A temporada de 2019 é para se deixar para trás, mas não esquecer, para que erros como este não voltem a se repetir.
Sendo assim, faremos uma série de matérias especiais analisando o desempenho de setores do time celeste para ver o que de pior e de melhor, se possível, aconteceu no ano.
Após falarmos da defesa do Cruzeiro no primeiro texto da série, hoje falaremos do meio de campo estrelado.
Volantes Henrique Capitão do time, o veterano Henrique foi sem dúvidas um dos jogadores que mais sentiu a fase celeste.
Apesar de não faltar entrega do jogador, em muitos momentos faltou qualidade e sua queda de desempenho em relação a 2018 foi evidente.
Seu ciclo como titular do time parece estar se encerrando.
Talvez seja a hora dos jovens.
Éderson Grata surpresa, o jogador entrou num momento difícil e melhorou muito o time celeste.
Sentiu dificuldade em alguns jogos, mas ainda tem muito a evoluir e poderá ser peça chave na reconstrução do Cruzeiro. Um dos poucos que se salvaram, o garoto Éderson tomou conta do meio de campo celeste – Crédito da foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro Ariel Cabral Muito utilizado por Mano Menezes, passou a ser preterido pelos novos treinadores.
Quando jogou, pouco agregou e parece ter seu ciclo encerrado no clube.
Jadson Chegou no início do ano para ocupar a cota de volante ruim do time, deixada vaga por Bruno Silva.
Totalmente nulo.
Nada justifica uma eventual presença nos planos do Cruzeiro para 2020.
Lucas Silva Jogou no clube até o meio do ano, quando seu contrato de empréstimo se encerrou.
Foi uma grande perda e agora, sem clube, tem uma possível volta ventilada.
Lucas Romero Pediu para deixar o clube no meio do ano, pois queria voltar ao seus país natal, a Argentina.
Fez e faz muita falta ao Cruzeiro, pela qualidade técnica, versatilidade e principalmente pelo perfil de lutar pelo clube, visto em poucos jogadores do atual elenco.
Leia mais: Balanço celeste: o sistema defensivo do Cruzeiro em 2019 Meias Fotos como essa ficaram para trás – Crédito da foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro Thiago Neves Após dois anos de idolatria, quando vestia a camisa 30, Thiago Neves assumiu a 10 em 2019 e tudo mudou.
O jogador, pelas polêmicas fora de campo e péssimo desempenho dentro dele, se tornou um dos principais vilões no ano do Cruzeiro.
Não deve ficar no clube em 2020 e deixa o status de ídolo para sair pelas portas de trás.
Robinho Após alguns anos sendo um dos melhores jogadores do Cruzeiro, Robinho viveu um 2019 tenebroso.
Mal física e tecnicamente, o meia foi um peso morto para o time e ainda de quebra se machucou gravemente na penúltima rodada do Brasileirão.
Rodriguinho Contratado como substituto de Arrascaeta, o meia iniciou sua trajetória no clube de forma espetacular, com muitos gols e assistências.
Mas rapidamente seu desempenho caiu e antes que ele recuperasse o bom futebol, se machucou gravemente e já acumula seis meses fora dos gramados. Rodriguinho, que parecia ser uma solução, acabou se tornando um problema para o Cruzeiro – Crédito da foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro Marquinhos Gabriel Outro que começou bem sua trajetória com a camisa celeste, mas que, com o decorrer do ano, se mostrou um dos piores jogadores que já atuaram pelo Cruzeiro.
Nulo na maior parte dos jogos, o meia não conseguia demonstrar um mínimo de qualidade técnica e ainda menos entrega ou luta pelo clube.
Espera-se que não continue no time em 2020.
Maurício Cria da base, o jogador que estreou esse ano pelo time principal do Cruzeiro foi uma das poucas boas notícias tragas por 2019 ao torcedor azul.
O jogador, camisa 10 da Seleção Brasileira sub-20, é uma ótima perspectiva de futuro do clube e será peça importante na reconstrução celeste.
Apesar de entrar em poucos jogos, deu sua contribuição para o time com boas exibições e marcando o gol da vitória sobre o Vasco, ainda no primeiro turno. Mesmo jovem, Maurício foi um dos destaques do Cruzeiro e deverá ser mais utilizado em 2020 – Crédito da foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro Meio de campo celeste Pilar do Cruzeiro nos últimos anos, o setor de meio campo do time foi irreconhecível na atual temporada.
Saída de alguns jogadores, reposições ruins e péssima fase dos que ficaram, acabaram sendo os motivos que transformaram a “meiuca” estrelada num ponto fraco do time.
Dentre todos os jogadores da posição que terminaram o ano na Raposa, apenas os vindos da base mereceram destaque positivo, o que é sintomático.
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