O Presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou na última segunda-feira (12), que Joaquim Levy aceitou o convite para presidir o BNDES.
O PHD em economia, chega para abrir a “caixa preta” do banco público, segundo Jair Bolsonaro.
Joaquim Levy deixará a diretoria no Banco Mundial em Washington, EUA, para assumir a presidência do banco.
O economista tem um extenso currículo na área pública e é bem avaliado pelo mercado financeiro.
Já ocupou o cargo Secretário da Fazenda no RJ, no primeiro mandato de Sérgio Cabral e posteriormente, chefiou a Secretaria do Tesouro Nacional, em 2003, no governo Lula, conseguindo aumentar o superávit primário a época.
Ou último cargo público ocupado por Levy foi o de ministro da Fazenda, no segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff.
Durante sua passagem pelo órgão também adotou medidas de contenção dos gastos, limitando pagamento de auxílio doença, pensão por morte e abono salarial.
Ele deixou o cargo após desentendimentos com o ministro do planejamento Nelson Barbosa, acerca da economia a ser feita para o pagamento da dívida pública.
Segundo informou o presidente eleito Jair Bolsonaro, em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, a prioridade do governo é dar mais transparência aos negócios realizados pelo banco.
“Nós queremos transparência no BNDES. Os empréstimos à outros países, qual é a garantia; se foi o Tesouro, se não foi. A quantidade. Afinal de contas o dinheiro é público”, afirmou o político.
Mas, segundo uma fonte da equipe de transição do governo revelou à agência Reuters, a missão vai muito além. Levy deverá adotar uma agenda de apoio ao desenvolvimento da inovação e novas tecnologias, além de apoiar privatizações e reestruturação financeiras dos entes federativos.
A escolha do novo dirigente do BNDES, mostra dever-se muito mais que à sua competência notória, mas também à seu alinhamento ideológico com o novo governo.
“Mais liberal do que Levy, só o Paulo Guedes”, revelou uma fonte da equipe econômica de Jair Bolsonaro à revista exame.