– Ainda dá
– Só depende da gente
– Perdemos, mas ainda dá
– Opa! Fomos ajudados, a sorte esta do nosso lado
– Agora vai
– Não é possível, não acredito
– Mas ainda dá
– Desisto de vez, não dá mais
– Opa! Olha que ainda dá
– Será que vai? Tem que ir
– Acabou! Não tem mais jeito, agora é aceitar
– Que azar
– Se bem que…
– Não! Realmente não dá mais, já era. Impossível
– Peraí…
– Vai dar, tem que dar
– Não vai dar
– Vai dar
– Ainda existe esperança
– Hoje eu desisto de vez
-Não! Não vou desistir, ainda não
– Vou acreditar até o final
– Será que dá?
– …
E assim tem sido os dias do Cruzeirense, essa cantiga doída, melancólica, sem ritmo e repetitiva.
Pobre torcedor cruzeirense.