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A cantora mineira Roberta Campos lançou, na última quarta-feira (5), seu mais recente álbum intitulado “Coisas de Viver”. O trabalho reafirma sua identidade artística e marca uma nova fase de sua carreira, agora conduzida de forma independente. A produção do disco foi realizada em parceria com Alexandre Fontanetti, trazendo uma sonoridade entre o pop rock, folk e a suavidade das baladas.
O álbum é composto por nove faixas, todas assinadas por Roberta Campos, sendo duas delas desenvolvidas em colaboração: a faixa-título, escrita junto com Paulo Novaes, e “Escapulário”, criada com Danilo Oliveira. A cantora descreve o disco como “confessional, íntimo, profundo e corajoso”. “Coisas de Viver” já está disponível em todas as plataformas digitais.
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Roberta Campos, natural de Caetanópolis, Minas Gerais, iniciou sua trajetória musical em 2008 com o lançamento de seu primeiro álbum independente, “Para Aquelas Perguntas Tortas”. Desde então, consolidou-se na música brasileira e acumulou 21 composições em trilhas sonoras de novelas. Em 2016, recebeu uma indicação ao Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum de MPB” pelo disco “Todo Caminho é Sorte”.
Além de suas próprias composições, Roberta Campos colabora com diversos artistas renomados, incluindo Humberto Gessinger, Luiz Caldas, Fernanda Takai, Zélia Duncan, Carlinhos Brown, entre outros. Em 2025, a artista seguirá em turnê por diferentes regiões do Brasil, além de apresentar-se na África e na Europa.
Nas redes sociais, Roberta definiu “Coisas de Viver” como um disco de influência folk e MPB. O álbum inicia-se com a vinheta “Join Me”, seguida pela canção “Peito Aberto”, que reflete sobre crescimento pessoal. “Gérbera”, assim como a flor, simboliza pureza e a celebração de novas etapas, enquanto “Na Proa da Saudade” trata da passagem do tempo e da nostalgia. A faixa-título é sobre superação e seguir em frente sem medo. “Amanhã Também” discorre sobre resiliência, e “A Cor do Que Eu Quero” destaca as relações. “Atento” apresenta um olhar introspectivo e “Escapulário” finaliza o álbum com reflexões sobre memórias e despedidas.
A identidade visual do álbum reforça sua proposta conceitual por meio da capa, que se destaca pelo uso da simetria e do reflexo. Esses elementos visuais criam um diálogo introspectivo e a dualístico. Com “Coisas de Viver”, Roberta Campos reafirma sua identidade artística e amplia seu repertório com uma obra que sintetiza emoção e maturidade musical. O álbum reflete sua evolução como compositora e intérprete.
A construção harmônica das faixas revela uma artista que se aprofunda na essência da música brasileira, resgatando suas influências e ao mesmo tempo inovando dentro de sua própria estética. Esse novo trabalho da artista consolida sua trajetória e reafirma seu compromisso com uma produção autêntica e sensível, capaz de dialogar com diferentes públicos e momentos da vida.
