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Em meio aos casarões e ao charme histórico de Mariana, o Carnaval 2025 entregou muito mais do que dias de festa. Entre shows de artistas nacionais, blocos tradicionais, palcos em múltiplos pontos da cidade e uma infraestrutura pensada para acolher turistas e moradores, a cidade histórica mostrou por que se consolida, ano após ano, como um dos destinos mais completos e interessantes para quem busca um Carnaval diverso e bem organizado em Minas Gerais.
A programação musical foi um dos pontos altos da festa. No palco principal da Praça Tancredo Neves, passaram nomes como Dilsinho, Akatu, Baianas Ozadas e Deu Samba, atraindo um público numeroso e diverso — de jovens turistas a famílias inteiras, todos tomaram a praça, transformada em grande arena a céu aberto.
Mas a folia não ficou restrita a um único ponto. Com palcos também nas praças Gomes Freire e Sé, Mariana ofereceu shows durante todo o dia, abrangendo diferentes estilos musicais e garantindo que o Carnaval agradasse tanto o folião que busca o samba e a marchinha, quanto aquele que veio atrás de pagode, axé e até pop.
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Um diferencial marcante foi a criação de um palco 360 graus na Praça da Sé, especialmente dedicado às rodas de samba. A proposta, que colocou músicos cercados pelo público, criou uma atmosfera de proximidade e celebração coletiva, com a música pulsando de todos os lados — uma aposta bem-sucedida que trouxe frescor à programação.
Blocos históricos mantêm viva a alma do Carnaval de rua
Se os shows foram o motor da festa, os blocos tradicionais foram sua alma. O Zé Pereira da Chácara, ícone máximo do Carnaval marianense, mais uma vez fez história ao arrastar milhares pelas ruas do centro. O bloco, que em 2026 completará impressionantes 180 anos, reafirma o que Mariana tem de mais precioso: a conexão entre sua memória e sua capacidade de se reinventar.
Além do Zé Pereira, outros blocos tradicionais e contemporâneos mantiveram a cidade em movimento contínuo. Cada esquina virou palco, cada rua, passarela. A cidade histórica pulsou no ritmo de sua própria história, costurando passado e presente com naturalidade.
Limpeza e infraestrutura: organização que salta aos olhos
Carnaval de rua, especialmente em cidades históricas, é sempre um desafio em termos de limpeza urbana e preservação do patrimônio. Em Mariana, esse cuidado ficou evidente. As equipes de limpeza trabalharam em regime reforçado e contínuo, garantindo que ruas, praças e pontos turísticos amanhecessem limpos e prontos para receber uma nova leva de foliões. A preocupação foi além da estética: preservar o patrimônio histórico da cidade é uma prioridade em eventos desse porte.
Outro destaque foi a infraestrutura pensada para diferentes públicos. O espaço kids, com brinquedos, atrações culturais e fraldário, mostrou que é possível fazer Carnaval para toda a família, permitindo que marianenses e turistas com crianças pequenas pudessem aproveitar a festa sem abrir mão do conforto e da segurança.
Nos bastidores, a operação de saúde e segurança também chamou atenção. Ambulâncias posicionadas em pontos estratégicos, equipe médica de plantão e reforço no efetivo da Guarda Municipal e da Polícia Civil e Militar garantiram uma folia segura e sem ocorrências graves. O resultado foi um Carnaval vibrante, mas organizado — algo cada vez mais raro em festas de grande porte.
Mariana além da folia
Mais do que números e atrações, o Carnaval de Mariana reafirma o poder da cultura como vetor de desenvolvimento local. Ao atrair turistas, fortalecer a economia criativa e valorizar suas tradições, a cidade constrói um modelo próprio de Carnaval: um evento que respeita sua história, mas dialoga com o presente, que acolhe o visitante sem perder sua identidade e que, acima de tudo, transforma a rua em espaço de encontro e pertencimento.
Aos que vieram, Mariana entregou muito mais do que música e festa. Ofereceu experiência, cuidado e memória viva. E aos que não vieram, fica o aviso: no calendário da folia mineira, Mariana já não é promessa — é realidade consolidada.
Fonte: Prefeitura de Mariana
