Nessa quarta-feira (29), o governador Romeu Zema (NOVO) divulgou as novas regras para o plano Minas Consciente, criado pelo Governo Estadual para a retomada da economia nos municípios mineiros. O novo protocolo considerou uma consulta pública com 630 contribuições, prevê novas normas partindo de um pressuposto do platô da pandemia no estado, que indica estabilidade no número de casos e óbitos. Além disso, também foi considerado o aumento de 71,8% no número de leitos de UTI na rede pública de Saúde nos últimos três meses.
As mudanças do Minas Consciente passarão a valer no dia 6 de agosto, quando o Comitê Extraordinário Covid-19 divulgará as ondas a serem seguidas por cada microrregião.
Ondas
As novas ondas do plano serão divididas da seguinte forma:
Onda 1 (Vermelha): Serviços essenciais
Exemplos: supermercados, padarias, farmácias, bancos, depósitos de material de construção, fábricas e indústrias, lojas de artigos de perfumaria e cosméticos, hotéis
Onda 2 (Amarela): Serviços não essenciais
Exemplos: lojas de artigos esportivos, eletrônicos, floriculturas, autoescolas, livrarias, papelarias, salões de beleza
Onda 3: (Verde): Serviços não essenciais com alto risco de contágio
Exemplos: academias, teatros, cinemas, clubes
Atividade especial
Escolas (seguirão regras específicas)
Protocolo
Além da mudança na divisão das ondas, o novo plano do Minas Consciente trará um protocolo único de higiene e distanciamento, que deve ser cumprido por todas as empresas. As definições específicas, como regras a serem seguidas em refeitórios ou alojamentos, serão explicadas em parágrafos.
Outra alteração foi a revisão dos indicadores de tomada de decisão. Agora passarão a ser considerados: taxa de incidência Covid-19; taxa de ocupação de leitos UTI Adulto; taxa de ocupação de leitos UTI Adulto por covid-19; leitos por 100 mil habitantes; positividade atual RT-PCR; porcentagem de aumento da incidência; e % de aumento da positividade dos exames PCR.
Semanalmente serão divulgados os índices da microrregião e da macrorregião das ondas recomendadas para cada uma delas de acordo com os indicadores.
Outro ponto importante é que muncípios de até 30 mil habitantes poderão avançar de onda independentemente da onda em que saua microrregião estiver. Mas, para que isso aconteça, a taxa de incidênciatem de ser superior a 50 casos para cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
Adesão
Após decisão judicial, a adesão ao plano Minas Consciente é obrigatória. Zema explicou que, com a divisão por macrorregião e microrregião, as cidades tem a opção de escolher quais protocolos seguir. “Vimos a necessidade de regionalizar ainda mais, para considerar as características específicas das cidades, já que elas deverão obrigatoriamente seguir as regras a partir de agora. Por isso, teremos agora a divisão por macrorregião e também por microrregião, com as ondas indicadas para cada uma delas. Os gestores poderão optar por qual regra aderir, a mais ampla ou a mais específica, de acordo com os critérios que julgar mais adequados no seu município”, destacou o governador.