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Como é a visita guiada ao Mercado Central de BH

Sempre que visitamos uma nova cidade procuramos logo pelo mercado local: municipal, central, ou seja, lá o nome que tiver!

Quase sempre é nos mercados que encontraremos a alma da cidade!

Em Belo Horizonte não é diferente.

O Mercado Central é de 1929 e foi criado por uma iniciativa do então prefeito da cidade Cristiano Machado, com o intuito de reunir num só local o abastecimento de toda a capital.

Em 1964 o prefeito João Carone decidiu vendê-lo e os comerciantes uniram-se e decidiram comprar o Mercado da prefeitura.

Hoje eles são os donos do Mercado, que é gerido por um conselho administrativo eleito pelos próprios comerciantes.

Ao longo dos anos os produtos foram se tornando cada vez mais diversificados, acompanhando o crescimento da capital e surgimento de novas ofertas.

Contudo o carro chefe sempre foi, e ainda são, os produtos regionais: queijos, cachaças, doces, artesanato mineiro, carnes, embutidos.

Se é produzido em Minas, tem boa chance de ser encontrado no Mercado. Credito da foto: Vanessa Barreto/O Queijo Vai na Mala É muito fácil se perder no Mercado Central: os corredores são circulares, e um círculo sobrepõe-se ao outro, sendo que em pontos específicos eles se ligam.

Sair de um dos corredores circulares para acessar o outro é garantia quase certa de se perder, mas isto não é problema algum: primeiro porque é uma delícia passear por lá, e eu mesma já encontrei várias coisas legais nestes momentos em que estava perdida.

Segundo, porque não há nada que a famosa paradinha para perguntar não resolva: os comerciantes te ajudam a achar a saída mais próxima ou a localizar aquela loja que você procura. Credito da foto: Vanessa Barreto/O Queijo Vai na Mala Na entrada principal, na Avenida Augusto de Lima 744, há um balcão de informações onde é possível retirar um mapinha, com o indicativo de todas as lojas.

É de lá que partem também as visitas guiadas.

Agendamos a nossa por email e foi muito simples: a resposta chegou rápido.

De acordo com o site o agendamento também pode ser feito pelo telefone.

Veja todas as informações para agendar sua visita ao final do post.

Realizei a visita acompanhada por uma amiga e o horário agendado para nós foi às 15hs de uma quarta-feira.

Neste dia éramos só nós duas, imagino que em dias de semana seja bastante pequena a procura pelo serviço.

A visita percorre todos os setores do Mercado, passando pelos artesanatos, restaurantes, e queijarias, onde há uma parada para degustação.

Como nem tudo são flores há uma parte não muito legal: a área de venda de animais.

São filhotes de cães, gatos, coelhos e aves presos em gaiolas minúsculas, num ambiente abafado e bastante barulhento.

Pudemos escolher se queríamos ou não passar por este setor e nós optamos por não fazê-lo.

Fomos ao segundo andar, onde há o estacionamento, a Capela de Nossa Senhora de Fátima (tem missa todo domingo as 07 hs) e o projeto Cozinha Escola.

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Trata-se de uma parceria do Mercado com a faculdade privada UNA, em que são oferecidos cursos de culinária aberto ao público, gratuitos, como modo de divulgar e manter a tradição da cozinha mineira.

Os cursos são sempre divulgados no site do Mercado. Um clássico no Mercado é a venda de frutas frescas em pedaço, excelentes opções para aplacar o calor: sim, BH quase sempre é bem quente – Credito da foto: Vanessa Barreto/O Queijo Vai na Mala Descendo novamente percorremos mais alguns corredores e encerramos a visita na Cachaçaria Dama da Noite.

Thiago, neto do fundador,  nos recebeu e lá pudemos provar os vários tipos de cachaça produzido por eles.

Escolhi a minha preferida e trouxe uma garrafa comigo.

Os preços são excelentes e o produto tem ótima qualidade, vale muito a pena. Parte dos produtos oferecidos pela Cachaçaria Dama da Noite: o produto é artesanal e na loja é possível degustar antes de escolher.

São várias as opções de tamanho – Credito da foto: Vanessa Barreto/O Queijo Vai na Mala São muitas as opções para presentear ou levar aquela lembrança da capital e do Estado: além dos queijos, doces e cachaças, encontramos também camisas, bonés, bottons, etc. – Credito da foto: Vanessa Barreto/O Queijo Vai na Mala São muitas as opções de artesanato mineiro: aqui vemos peças da região do Vale do Jequitinhonha – Credito da foto: Vanessa Barreto/O Queijo Vai na Mala Encerramos ali a visita, que durou aproximadamente 40 minutos.

Os guias te deixam à vontade para fazer compras e fotografar durante o passeio, então este tempo pode variar de acordo com o tamanho e interesse de cada grupo. Os doces também têm destaque no Mercado, com grande visibilidade para o doce de leite e a goiabada – Credito da foto: Vanessa Barreto/O Queijo Vai na Mala Se tem um lugar nesta cidade que todo belorizontino se orgulha este lugar com certeza é o Mercado Central.

São tantos aromas, texturas e sabores que a gente fica até meio zonzo!

É um lugar para comprar, passear, visitar e acima de tudo, sentir!

Várias regiões de Minas Gerais estão ali representadas.

Difícil explicar, só indo mesmo. O famoso bule esmaltado, acompanhado das canecas, são facilmente encontrados por lá – Credito da foto: Vanessa Barreto/O Queijo Vai na Mala Se você vem a BH, não deixe de agendar sua visita guiada e se você é da cidade que tal viver “um dia de turista” e ser guiado pelo nosso querido Mercado?   Mercado Central de BH: Avenida Augusto de Lima 744, Centro.

Belo Horizonte-MG.

Funcionamento: Segunda a sábado, das 7h às 18h.

Domingos e feriados, das 7h às 13h.

A visita guiada gratuita conta com guias bilíngues e é realizada de segunda a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos e feriados, das 9h às 13h, com passeios monitorados para grupos de até 20 pessoas por vez.

Agende sua visita pelo email: informacoes@mercadocentral.com.br ou telefone 31 3277.4691.

Basta informar nome dos participantes e cidade de origem.

Duração: aproximadamente 40 minutos.

Dica importante: Se possível visite o Mercado em dias de semana, fora do horário de “rush”.

Aos finais de semana fica sempre bem cheio!

Se a única possibilidade para a visita for sábado ou domingo a dica é CHEGAR CEDO.