Como está a produção industrial atualmente no Brasil

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De tomadas industriais, a carros, vídeo games, computadores, e muitos outros produtos transformados. Tudo isso é possível de fazer através da produção industrial e das máquinas transformadoras.

Mas como está a produção industrial atualmente no Brasil?

Foto: Pixabay

Será que ela está bem ou será que as nossas indústrias estão em uma crise econômica?

De fato, a economia no país como um todo está em uma situação complicada: temos um PIB em queda, inflação recorde e alto nível de desemprego.

Tudo isso atua em conjunto como mecanismo para prejudicar toda a economia como um todo, incluindo, claro, a produção industrial.

Mas será que ela já não estava ruim antes ou isso só acontece agora?

É o que vamos ver no artigo abaixo!

Portanto, siga a leitura para entender como está a produção industrial atualmente no Brasil e o que isso quer dizer na prática!

Como está a produção industrial atualmente no Brasil?

De tomadas industriais, a carros, vídeo games, computadores, e muitos outros produtos transformados. Tudo isso é possível de fazer através da produção industrial e das máquinas transformadoras.

Mas como está a produção industrial atualmente no Brasil?

Será que ela está bem ou será que as nossas indústrias estão em uma crise econômica?

De fato, a economia no país como um todo está em uma situação complicada: temos um PIB em queda, inflação recorde e alto nível de desemprego.

Tudo isso atua em conjunto como mecanismo para prejudicar toda a economia como um todo, incluindo, claro, a produção industrial.

Mas será que ela já não estava ruim antes ou isso só acontece agora?

É o que vamos ver no artigo abaixo!

Portanto, siga a leitura para entender como está a produção industrial atualmente no Brasil e o que isso quer dizer na prática!

 

Como está a produção industrial atualmente no Brasil?

A produção industrial no Brasil não está nada bem. A situação já era de perda e de queda de produtividade nos últimos anos, mas os números ficaram ainda piores em 2020, com a pandemia do novo coronavírus.

De acordo com os dados oficiais, o país fechou com queda de 4,5% em sua produção no ano. Alguns mercados foram os que se deram piores, como os bens de consumo duráveis (que tiveram queda de 19,8% no ano). Um exemplo são os automóveis, cujas vendas caíram mais de 26% no ano e cuja produção foi interrompida várias vezes pela falta de produtos e por medidas de segurança contra a Covid-19.

Além desse setor, os de bens de capital (máquinas e equipamentos do setor produtivo) também tiveram queda de 9,8% no ano, além dos bens de consumo semi e não duráveis (queda de 5,9% no ano) e bens intermediários (queda de 1,1% no ano).

Outros setores que tiveram quedas consideráveis foram os de vestuários e acessórios (queda de 23,7% na sua produção), indústrias extrativas (queda de 3,4%), artigos de viagem e calçados (18,8% de queda) e impressão e reprodução de gravações (queda de 38% no ano).

Somente seis atividades industriais registraram crescimento produtivo. O grande destaque ficou para o segmento de produtos alimentícios, que aumentou sua produção em 4,2%.

Isso vem em linha com o crescimento do consumo em supermercados, especialmente alavancado pelo uso do auxílio emergencial para a população mais pobre, que utilizou o recurso em compras de necessidades básicas, como comida.

Vale lembrar que essa queda de produtividade na indústria brasileira não é de hoje.

O Brasil passa por um processo complexo de reprimarização da economia, com as indústrias de transformação perdendo espaço e participação no PIB constantemente e dando espaço à Indústria Extrativa e Agropecuária.

Desde 2007 que o país não tem saldo positivo na balança comercial quando compara o que importou e exportou em termos de indústria de transformação.

Ao mesmo tempo, o saldo positivo da indústria extrativa e da agropecuária só cresceram nesse período.

Por que a produção industrial é importante?

A produção industrial do país é muito mais importante do que a maior parte das pessoas imagina.

Ela está, inclusive, atrelada ao dólar e ao poder de compra da nossa população, além de ser uma das áreas que oferece empregos com melhores salários, benefícios e estabilidade.

Por exemplo, compare a troca comercial entre Alemanha e Brasil. Um dos principais produtos de exportação da Alemanha são complexas máquinas de Raio-X e outros equipamentos hospitalares de alta complexidade, feitos em indústrias de transformação. Cada equipamento custa algo como $1 milhão de dólares.

Já o Brasil apresenta no mercado internacional a soja como seu principal produto. São necessárias muitas toneladas de soja para “pagar” uma máquina só da Alemanha.

Ou seja: a Alemanha oferece ao mundo um valor agregado muito maior do que o Brasil com sua soja.

E esse é apenas um exemplo: a Alemanha também oferece carros, outros equipamentos de alta complexidade, enquanto o Brasil oferece majoritariamente commodities.

Portanto, o euro é uma moeda que se valoriza muito mais do que o real e continuará assim enquanto o foco do país for na exportação de itens de baixa complexidade e baixo valor agregado.

O real desvalorizado significa um dólar alto e dólar alto significa inflação em produtos que são importados.  Isso inclui coisas básicas como a farinha (que fazemos pão, pizzas e outros) e a gasolina, cujo preço é cobrado em dóla nas refinarias.

E tudo isso começa com uma indústria fragilizada.

Agora que já vimos como está a produção industrial atualmente no Brasil, podemos compreender melhor o que é preciso fazer para melhorar a situação econômica do nosso país.

Se investirmos mais na criação e desenvolvimento de indústrias, será possível melhorar a economia como um todo ao tornar nosso país mais produtivo e nossos produtos de exportação mais valiosos.

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