Os bastidores da Raposa estão pegando fogo. Desse modo, a principal mudança, até agora, foi o desligamento de Zezé Perrella da gestão de futebol do clube. Para seu lugar, o escolhido foi Márcio Rodrigues, com certo lastro dentro da instituição, mas desconhecido por grande parte da machucada torcida do Cruzeiro. No time azul, Márcio ocupará a vice-presidência de futebol e será responsável direto para montar o elenco que disputará a Série B, em 2020.
Biografia
Nascido em Pinhumi, no centro-oeste mineiro, chegou a Belo Horizonte aos 18 anos, e se tornou empresário nos ramos atacadista e imobiliário. Em 1982, abriu a loja Márcio Atacados. Depois, em 2013, entrou para o mundo da compra e venda de imóveis.
Cruzeiro
Pelo clube do Barro Preto, Rodrigues se tornou conselheiro em 1992. Após isso, sua outra experiência na Raposa foi de 2012 a 2017, época em que comandou as categorias de base do time, na gestão do ex-presidente Gilvan de Pinho Tavares. Na altura, também era segundo vice-presidente, na chapa do antigo mandato.
Atualmente, o dirigente é conselheiro nato do Cruzeiro.
Em entrevista ao site oficial do time celeste, Márcio relembrou sua passagem nas categorias de base azul para comprovar seu preparo para comandar o abalado futebol cruzeirense.
“Fizemos um grande trabalho durante o período que fiquei na Toca da Raposa 1. Batemos o recorde de títulos. Fomos tetracampeões Mineiros sub-20, ganhamos Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e revelamos vários jogadores, como o Lucas Silva, Mayke, Gabriel Brazão, Vinícius Araújo, Fabrício Bruno, Bruno Viana e tantos outros.”, afirmou o novo cartola.
Ademais, Rodrigues crê na recuperação do Cruzeiro e no retorno à Série A. Segundo ele, o presidente Wagner Pires de Sá o transferiu toda a administração e autonomia do departamento futebolístico do clube.
Desafio
Vivendo seu pior momento da história e um colapso financeira, o Cabuloso entra em 2020 com a missão de se reestruturar e retornar para a elite do futebol brasileiro. Para isso, é função de Márcio conseguir montar um time coeso e competitivo, mas que não agrida, ainda mais, as finanças do clube.