Foi aberta na tarde de ontem (21), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do estádio Magalhães Pinto, o Mineirão.
O pedido foi feito pelo deputado estadual Léo Portela (PR) e deferido pelo presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Agostinho Patrus Filho (PV).
A CPI pretende investigar o contrato firmado entre o antigo PSDB com a empresa Minas Arena, que é a responsável pela administração do Mineirão.
Segundo o deputado Léo Portela, há suspeitas de superfaturamento de obras, de quebra de contratos e subfaturamento no repasse dos lucros do estádio para o Governo de Minas. Histórico de denúncias Ainda segundo Léo Portela, a Assembleia já vinha recebendo há alguns anos, várias denúncias contra a Minas Arena.
Mas o pontapé da investigação foi uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que encontrou diversas irregularidades.
Entre elas a ausência de licitação para a contratação de projeto básico, pagamento de serviços não executados, e superfaturamento.
Formação da CPI O pedido de investigação teve a adesão de 47 deputados e agora cabe as lideranças definir quais serão os nomes que vão compor a CPI.
O anúncio dos convocados deve ser feito nos próximos cinco dias.
Depois de escolhidos, os membros terão um prazo de 120 dias para investigar as supostas irregularidades. O pedido da CPI foi aceito na tarde de ontem, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Crédito da Foto:Daniel Protzner/ALMG ) Palavras da Minas Arena Em nota, a Minas Arena disse que não sabia da comissão que aconteceu na última terça-feira.
Ela ainda afirmou que cumpre integralmente com seu contrato e que não vai se recusar a atender os poderes. “Estamos à disposição de todas as autoridades, assim como sempre estivemos.
Vale reforçar que a Minas Arena tem suas operações constantemente verificadas por auditores independentes e órgãos competentes”