Chegou o grande dia! Cruzeiro e Atlético se enfrentam hoje pelas quartas de final da Copa do Brasil, às 20h. O primeiro jogo é de mando da Raposa. Portanto, a partida será disputada no Mineirão. O confronto marca a volta das atividades da temporada 2019, após 29 dias de parada para a Copa América. O jogo de volta será no dia 17, na Arena Independência.
Em momentos distintos na temporada, Raposa e Galo irão reeditar a final da Copa do Brasil de 2014, na qual os atleticanos se saíram campeões. O time alvinegro venceu os dois jogos daqueles que são considerados por muitos o maior clássico da história dos clubes. Entretanto, o Cruzeiro se mostra impecável quando o assunto é Copa do Brasil. Nos últimos dois anos não teve para mais ninguém. O time celeste foi bicampeão e se isolou como o maior vencedor da história do torneio, conquistando nada menos que seis títulos ao todo. Mas mesmo com tudo isso, dentro das quatro linhas, o clássico é imprevisível. Não tem fase melhor ou pior. É uma competição a parte em Minas Gerais.
Vale lembrar que na Copa do Brasil não se usa o critério de gol fora de casa e que a partida de hoje contará com a tecnologia do árbitro de vídeo (VAR).
Cruzeiro
O Cruzeiro chega um pouco desestabilizado, já que não vence há nove partidas. No período de intertemporada, o time celeste perdeu o jogo-treino para o América por 2 a 1 e venceu o Inter de Minas por 2 a 0. E, ainda nesse mês, uma série de problemas extra campo, envolvendo processos jurídicos e administrativos foram vividos pelo clube.
O que pode deixar os cruzeirenses otimistas é o retrospecto da equipe em clássicos no Mineirão. Nos últimos dez clássicos disputados no Gigante da Pampulha, o Cruzeiro só perdeu um, em 2017. Inclusive, a equipe estrelada é a atual campeã estadual, tendo vencido o Atlético na final. Além disso, o time é o atual bicampeão da competição e tem um elenco experiente em mata mata.
Escalação
Como já é de costume, Mano Menezes esconde o esquema tático até a hora do jogo. Os jogadores estão em concentração desde a volta das “miniférias” e os treinamentos foram fechados à imprensa. Mas a previsão é de que Romero continue sendo improvisado no lugar de Edilson, machucado, já que Orejuela também não está apto a jogar. No meio, Ariel Cabral deve ocupar a vaga ao lado de Henrique. Já no ataque, Marquinhos Gabriel deve atuar com Fred, deixando Pedro Rocha como opção no banco. Rodriguinho, lesionado, não joga.
Quarteto decisivo
O Cruzeiro deposita as esperanças de gol em Fred, xodó da torcida, que soma 16 gols na temporada. O torcedor cruzeirense também conta com o poder decisivo de Thiago Neves, que costuma aparecer nos momentos cruciais. E, na defesa, Dedé também pode fazer a diferença, sendo um dos melhores zagueiros do país. E ainda, o time estrelado tem no goleiro Fábio, que é um ídolo consagrado do time azul, um porto seguro e experiente. O goleiro, inclusive, já conquistou a Copa do Brasil três vezes pelo clubes, nos anos de 2000, 2017 e 2018.
Atlético
Já o Atlético, passa por um momento mais tranquilo após a demissão do técnico Levir Culpi. Com o treinador Rodrigo Santana, o time atleticano vive bom momento e se encontra na parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro, ocupando no momento o 5° lugar, além de estar nas oitavas de final da Copa Sul-Americana. Durante sua intertemporada, o Galo fez dois jogos-treino. No primeiro, contra o América, saiu derrotado por 3 a 1, e. no segundo, empatou com o Coimbra, por 2 a 2.
Escalação
Sobre o time que deverá entrar, Rodrigo Santana não escondeu o jogo. Zé Welison deverá ocupar o lugar de Adilson, liberado por questões particulares, sendo essa a única alteração na equipe que empatou o último jogo antes da parada para a Copa América, contra o São Paulo.
Experiência e juventude
O Atlético apostará no garoto Alerrandro, que vive boa fase, para ser o comandante de seu ataque na partida, sendo esta uma grande responsabilidade para o novato, de 19 anos. Quem traz confiança no time alvinegro é Luan, muito experiente no torneio e também em clássicos, e Victor, ídolo que voltou a boa fase após alguns jogos ruins, defendendo três pênaltis contra o Unión La Calera e classificando o time para as oitavas de final da Copa Sul-Americana. A expectativa é de que Cazares, sempre inconstante, demonstre seu futebol excelente e não suma da partida, já que mostrou ter muita qualidade em diversas oportunidades. O torcedor atleticano espera também que Chará continue fazendo bons jogos e que Elias continue assumindo a responsabilidade e seja, mais uma vez, decisivo.
Histórico no mata-mata em competição nacional
Quartas de final – Copa União de 1987- Atlético-MG classificado
Atlético 0 x 0 Cruzeiro – 8 de fevereiro de 1987 – Copa União – Primeiro Jogo
Cruzeiro 1 x 1 Atlético – 11 de fevereiro de 1987 – Copa União – Segundo Jogo
Quartas de final – Campeonato Brasileiro de 1999 – Atlético-MG classificado
Atlético 4 x 2 Cruzeiro – 14 de novembro de 1999 – Brasileiro – Primeiro Jogo
Cruzeiro 2 x 3 Atlético – 21 de novembro de 1999 – Brasileiro – Segundo Jogo
Final da Copa do Brasil de 2014- Atlético-MG campeão
Atlético 2 x 0 Cruzeiro – 12 de novembro de 2014 – Copa do Brasil – Primeiro Jogo
Cruzeiro 0 x 1 Atlético – 26 de novembro de 2014 – Copa do Brasil – Segundo Jogo
Títulos da competição
Cruzeiro: 1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018. Sendo o maior campeão da história do torneio com seis taças.
Atlético: 2014. Tendo vencido o rival Cruzeiro na final.
Ficha Técnica – Cruzeiro x Atlético
Motivo: Quartas de Final da Copa do Brasil
Data e hora: Quinta-feira, 11 de julho, 20h (de Brasília)
Local: Mineirão, Belo Horizonte – MG
Provável escalação do Cruzeiro: Fábio; Lucas Romero, Léo, Dedé e Egídio; Henrique e Ariel Cabral; Robinho, Thiago Neves e Marquinhos Gabriel; Fred. Técnico: Mano Menezes.
Provável escalação do Atlético: Victor; Patric, Igor Rabello, Réver e Fábio Santos; Zé Welison e Elias; Luan e Cazares; Chará e Alerrandro. Técnico: Rodrigo Santana.
Transmissão: SporTV (menos para MG) e Premiere
Árbitro: Raphael Claus apita o jogo, auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse e Danilo Ricardo Simon Manis.
Árbitro de vídeo: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral.
Sob supervisão de Maic Costa.