O Cruzeiro, pela primeira vez em sua história, foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Até então um dos únicos quatro times jamais antes despromovidos, a Raposa não resistiu a um ano trágico, com problemas administrativos, financeiros, técnicos, de vestiário e judiciais. Para se manter na primeira divisão nacional, o time celeste precisava de uma combinação de resultados nesta última rodada: vencer o Palmeiras e torcer para que o Botafogo vencesse o Ceará. Mas nem sua parte a equipe estrelada conseguiu fazer, saindo de campo derrotada, por 2 a 0.
Veja os comentários sobre a queda celeste:
Antes mesmo do apito final, o jogo foi paralisado e posteriormente encerrado, por motivos de falta de segurança. Torcedores revoltados passaram a depredar o Mineirão, atirar bombas e cadeiras no campo, além de alguns invadirem o campo. Mensagens pedindo a evacuação do estádio foram projetadas nos telões e muita correria pôde ser vista.
Com uma folha salarial altíssima e uma série de jogadores consagrados no elenco, nem o mais pessimista acreditaria num rebaixamento do Cruzeiro. Mas o que se viu durante o ano foi um “catado” de jogadores sem vontade e inspiração para, no mínimo, fazer o time ser competitivo. Trocas constantes de treinadores e até de diretores e uma política irresponsável afundaram um dos maiores clubes do futebol mundial.
Agora o torcedor passa a acreditar e exigir uma reformulação geral no clube, de diretores a elenco, para que o Cruzeiro se reerga, a exemplo de outros gigantes que caíram e voltaram mais fortes, como Corinthians e River Plate. Mas para isso é preciso mudanças, pois, caso não mude, a tendência é tudo ficar pior.