O Cruzeiro, pela primeira vez em sua história, foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Até então um dos únicos quatro times jamais antes despromovidos, a Raposa não resistiu a um ano trágico, com problemas administrativos, financeiros, técnicos, de vestiário e judiciais. Para se manter na primeira divisão nacional, o time celeste precisava de uma combinação de resultados nesta última rodada: vencer o Palmeiras e torcer para que o Botafogo vencesse o Ceará. Mas nem sua parte a equipe estrelada conseguiu fazer, saindo de campo derrotada, por 2 a 0.
Veja os comentários sobre a queda celeste:
Antes mesmo do apito final, o jogo foi paralisado e posteriormente encerrado, por motivos de falta de segurança. Torcedores revoltados passaram a depredar o Mineirão, atirar bombas e cadeiras no campo, além de alguns invadirem o campo. Mensagens pedindo a evacuação do estádio foram projetadas nos telões e muita correria pôde ser vista.

Com uma folha salarial altíssima e uma série de jogadores consagrados no elenco, nem o mais pessimista acreditaria num rebaixamento do Cruzeiro. Mas o que se viu durante o ano foi um “catado” de jogadores sem vontade e inspiração para, no mínimo, fazer o time ser competitivo. Trocas constantes de treinadores e até de diretores e uma política irresponsável afundaram um dos maiores clubes do futebol mundial.
Agora o torcedor passa a acreditar e exigir uma reformulação geral no clube, de diretores a elenco, para que o Cruzeiro se reerga, a exemplo de outros gigantes que caíram e voltaram mais fortes, como Corinthians e River Plate. Mas para isso é preciso mudanças, pois, caso não mude, a tendência é tudo ficar pior.

Maic Costa nasceu em Ipatinga, mas se radicou na Região dos Inconfidentes mineiros. Formado em Jornalismo na UFOP, em 2019, passou por Estado de Minas, Superesportes, Esporte News Mundo, Food Service News e Mais Minas. Atualmente, é setorista do Cruzeiro na Trivela.