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Dados revelam aumento do desmatamento da Amazônia

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou na tarde de ontem (03), informações que indicam um aumento no desmatamento da Floresta Amazônica.

Os dados mostram uma alta de 88% em relação ao mesmo período do ano passado.

Conforme a pesquisa, até agora, em 2019, foram derrubados 2.273,6 km² de floresta.

Esse é o pior registro desde 2016.

Os dados vêm à tona uma semana após a repercussão mundial da fala de Angela Merkel.

Durante uma sessão no parlamento alemão, a chanceler do país afirmou que via com grande preocupação a atuação de Bolsonaro em relação as pautas ambientais.

Logo em seguida, ao desembarcar no Japão para a reunião do G20, o presidente rebateu Merkel.

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Ele afirmou que a Alemanha tem muito a aprender com o Brasil em relação ao meio ambiente. “Nós temos exemplo a dar à Alemanha sobre meio-ambiente.

A indústria deles continua sendo fóssil, vem parte do carvão.

E a nossa não.

Eles têm muito a aprender conosco”, declarou Jair Bolsonaro. Chanceler alemã, Angela Merkel – Crédito da foto: Markus Schreiber/AP Desmatamento e danos irreversíveis  O governo Bolsonaro vem promovendo uma série de mudanças no sistema de fiscalização e legislação ambiental.

Em entrevista ao site BBC Brasil, Paulo Artaxo, cientista e doutor em física atmosférica pela Universidade de São Paulo (USP), além de estudioso da Amazônia desde 1984, declarou que o desmatamento na floresta amazônica pode chegar a um nível irreversível em quatro ou oito anos.

Paulo, que integra a lista dos 4.000 cientistas mais influentes do mundo, vê com bons olhos as declarações de Angela Merkel.

Ele afirmou que a pressão vinda de outros países pode ajudar a diminuir o desmonte promovido pelo governo em relação a legislação e fiscalização do desmatamento. Cientista Paulo Artaxo – Crédito da foto: Marcos Santos/USP IMAGENS