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Deepfake: a arte perigosa de criar falsas realidades com inteligência artificial

Deepfake: a arte perigosa de criar falsas realidades com inteligência artificial
Imagem ilustrativa

A tecnologia tem avançado rapidamente, trazendo consigo não apenas inovações, mas também novos desafios e ameaças. O termo “deepfake”, por exemplo, ganhou grande destaque, especialmente quando se trata de figuras públicas, tornando-se um dos tópicos mais debatidos na atualidade.

Recentemente, o apresentador Marcos Mion foi vítima de um deepfake que o colocava em uma falsa campanha publicitária para o restaurante Outback. O problema? A promoção era inexistente, e a imagem do apresentador foi manipulada por inteligência artificial para enganar o público. Este é apenas um exemplo de como a tecnologia pode ser usada de maneira fraudulenta, e é um alerta para todos nós.

O deepfake é uma técnica de manipulação de vídeos que utiliza inteligência artificial e aprendizado de máquina para criar imagens, áudios e vídeos falsificados. A partir de dados de uma pessoa – como gravações de vídeo e áudio – algoritmos conseguem recriar movimentos, expressões faciais e até mesmo a voz da pessoa, com uma fidelidade assustadora. O que parecia ser uma cena de ficção científica virou uma realidade.

Mas por que isso é tão alarmante? Porque a linha entre o real e o falso está se tornando cada vez mais tênue – vivemos na era de saber separar o joio do trigo, onde o discernimento se tornou mais essencial do que nunca. Com a facilidade de criar e compartilhar conteúdo, as pessoas podem ser facilmente enganadas, e os danos para as vítimas são imensos, tanto na vida pessoal quanto na carreira profissional.

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Isso não significa que você deve duvidar de todas as imagens ou vídeos, mas é essencial começar a treinar seu olhar para identificar sinais de manipulação, especialmente quando esses conteúdos solicitam dinheiro ou informações pessoais, ou fazem alegações absurdas que parecem destoar da pessoa que supostamente está falando. A atenção aos detalhes nunca foi tão crucial.

Como reconhecer conteúdos falsos:

  • Verifique se há algo estranho na imagem ou no vídeo, como movimentos faciais que não parecem naturais, olhos sem brilho ou mudanças abruptas na iluminação e na textura da pele;
  • Títulos ou conteúdos que soam exagerados, dramáticos ou fora do comum podem ser sinais de manipulação para chamar a atenção;
  • Certifique-se de que a informação está sendo divulgada por fontes confiáveis ou veículos de imprensa conhecidos;
  • Use ferramentas como o Google Imagens ou sites específicos para verificar se o conteúdo já apareceu em outro contexto ou foi adulterado;
  • Em deepfakes, a voz pode não coincidir perfeitamente com os movimentos labiais, ou o áudio pode parecer artificial e desconectado da expressão facial;
  • Analise se o conteúdo faz sentido no contexto da pessoa ou instituição que supostamente o produziu. Declarações ou ações muito fora do padrão são sinais de alerta;
  • Verifique as redes sociais, sites ou comunicados oficiais das pessoas ou marcas envolvidas para confirmar a autenticidade do conteúdo;
  • Conteúdos que pedem para você enviar dinheiro, compartilhar informações pessoais ou tomar decisões rápidas geralmente são fraudes.